
A frase que é o título dessa postagem, ouvi na quarta-feira passada, dia 18, de um senhor de idade na ocasião em que voltava do escritório de minha advogada. Havia recebido um dinheiro referente a um processo trabalhista que há muito tempo esperava. Estava um tanto eufórico, na parada de ônibus, aguardando condução para voltar ao trabalho. Foi quando duas moças muito bonitas vieram do sentido oposto e suas belezas me chamaram a atenção.
Antes de continuar, quero deixar uma coisa bem clara: sou cristão, sou humano, não sou perfeito. Erro todos os dias e me crucifico todos os dias. O que vou falar daqui por diante, pode ser escândalo para alguns, mas estou sendo sincero e não acredito que cometi erros na ocasião aqui narrada. Qualquer um pode sentir-se livre para tentar me convencer do contrário.
Continuando... as roupas que as moças usavam eram muito chamativas, porque revelevam muito de seus corpos esbeltos e bem definidos, de massas bem distribuídas. Pois é... você já deve ter chegado à conclusão de que dei uma "boa olhada" nelas para que as descrevesse desta forma. Foi depois que elas passaram por mim, que discretamente virei meu pescoço para ver o restante daquela beleza. Não é meu costume fazer isso, mas desta vez meus impulsos foram mais fortes do que minha determinação. Ao fazê-lo, notei que um senhor a uns 6 metros de distância, sentado em um banco, também olhava para elas. Ele virou para mim e, admirado, disse: "Vou olhar, não sou cego!".
Essa não é a primeira vez que olho para uma mulher na rua. E, apesar de acreditar que não há nada de errado neste ato (quando não exagerado), sempre fico num conflito interno. Acho que é porque sempre me pergunto se estou passando dos limites.
"Não podemos impedir que passarinhos sobrevoem nossa cabeça, mas podemos impedir que façam ninho nela" (autor desconhecido).Aquele senhor veio em minha direção e se pôs ao meu lado. Começou a falar sobre o ocorrido, dizendo que as mulheres, ao vestirem-se daquela forma, não podem reclamar de olhares indiscretos, pois estão praticamente pedindo que eles assim o façam. Concordo com ele, porque, apesar de os homens possuirem o livre arbítrio (sendo indesculpáveis por isso), também são vítimas de suas concupiscências carnais.
Ele também falou sobre o valor que a mulher (não) se dá hoje, porque, disse ele, elas andam se revelando de todas as formas por aí, quer em suas vestimentas, quer em hábitos domésticos, quer em fofocas. Exemplificou, citando o hábito comum de várias mulheres de deixar suas calcinhas à vista em varais, varandas e banheiros. Ele disse-me que suas filhas têm esse hábito e as orienta para que não persistam nele, pois, diz ele, quando elas mostram suas calcinhas para o vizinho, estão convidando o mesmo a não somente vislumbrar aqueles panos, mas também a querer apalpar o próprio sexo delas!
O homem também disse que, no seu tempo, sua esposa não facilitava para que o marido visse sua intimidade assim... digamos... futilmente, a não ser "naqueles" momentos adequados. Pensei: a esposa dele se valorizava. E ele continuou, dizendo que se orgulha da idade que tem, 66 anos, e considera que já viveu muito, levando em conta hoje ser difícil alcançar essa longevidade num mundo de valores tão invertidos. Nossa conversa, neste momento, foi interrompida pela chegada de meu ônibus. Cumprimentei-o e o parabenizei pela sua conduta moral. É raro encontrarmos pessoas assim hoje.
A banalização da imagem feminina tem muito a ver com os problemas sociais acentuados com os quais tentamos viver atualmente. Deu no G1 Notícias:
"um estudo feito na Bélgica revela que a mera visão de um biquíni ou de uma peça de lingerie (sem nenhuma mulher acompanhando) é capaz de fazer um homem deixar o bom senso de lado e tomar atitudes impulsivas, como gastar grandes quantidades de dinheiro. Isso acontece porque ver uma bela mulher, ou qualquer coisa que lembre uma, aciona uma área no cérebro masculino que o faz buscar gratificação imediata: pode ser comprando algo caro, pode ser tomando uma cervejinha a mais, ou mesmo comendo um belo doce. Dada a opção de ter uma recompensa pequena na hora ou uma grande mais tarde, quase sempre eles preferem a primeira opção."Certa vez um amigo me relatou a história de um garoto evangélico que reclamou, dizendo que seria tão mais fácil resistir ao pecado se as mulheres não mostrassem tanto o seu corpo em todos os lugares. Concordo com ele. O pior é que dentro da igreja existem irmãs que fazem jus a essa reclamação.
A mulher cristã deve ser um exemplo de discrição e sobriedade no seu vestir e, assim como todos os outros embaixadores de Cristo na Terra, devem elas, através do seu exemplo, ser um conduto de salvação às almas perdidas. Você, mulher cristã, quando sai em público, que efeito sua imagem está exercendo sobre as almas, construtor ou destrutor? Para honra ou vergonha de Deus? Pense nisso.
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