quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Carteiro que escondia correspondência vira herói nos EUA

Ele cometeu um pecado capital para a classe dos carteiros: durante sete anos, Steven Padgett se recusou a entregar cartas a moradores de Raleigh (Carolina do Norte, EUA).

Não eram cartas comuns, mas catálogos, propagandas e anúncios não solicitados. Ele escondia essas correspondências em sua garagem ou as enterrava em seu quintal. Como ninguém sentia falta das propagandas que Steven não entregava, o plano só chamou a atenção quando vizinhos começaram a perceber o acúmulo de cartas.

Steven, de 58 anos, foi condenado a três anos de prisão em regime aberto, 500 horas de serviço comunitário e deverá pagar uma multa de US$ 3 mil.

O advogado de defesa disse ao "Los Angeles Times" que Steven, que sofre de diabetes e problemas no coração, sentia-se sobracarregado com o excesso de correspondências que eram enviadas por mala-direta.

O serviço postal dos Estados Unidos comunicou centenas de moradores de Raleigh sobre o ocorrido, mas apenas uma pessoa respondeu. Kenna Reinhardt disse que Steven não deveria ser condenado, mas, sim, condecorado como um herói. "Em vez de incomodar as pessoas, ele fez seu trabalho melhor do que ninguém", disse Kenna, em uma carta.

Outros moradores se manifestaram na imprensa. Leitores do "Raleigh News & Observer" aprovaram a conduta de Steven. "Steven para presidente", escreveu um deles.

Outro leitor propôs dar ao ex-carteiro um emprego na área de telefonia, para que ele "dê um jeito nas ligações indesejáveis". (G1)

Fonte: www.diariodopara.com.br

Nota: O sistema de governo capitalista torna as pessoas egoístas, hipócritas e rebaixa a moral, pois nesse sistema, o dinheiro vale mais do que a dignidade, do que as pessoas, e, como conseqüência, as leis tornam-se fiéis protetoras do dinheiro. Quem proteje as pessoas, prejudica o lucro dos outros e comete crime. Transformaram o bem em mal e o mal em bem. [Cláudio]

terça-feira, 18 de novembro de 2008

"Senhor, a TIM não é nenhuma empresa de fundo de quintal!"

O Fernando Caprio, Software Engineer na Hewlett Packard Brazil, escreveu o seguinte em seu blog:

"Mandei um e-mail para a Vivo reclamando que o site deles não funciona corretamente no Firefox, Safari e Chrome. Não dá para receber a senha para acesso online por SMS, bem como obter a fatura de diferentes meses.

"Eis a resposta:
Prezado (a) Sr (a) Fernando, bom dia!

Em atenção ao seu e-mail, informamos que nosso site é desenvolvido em uma base de banco de dados MSDE e toda a programação é realizada em arquivos com extensão HTML. Portanto o Firefox é um programa incompatível a essa extensão.

"Nossa! Tomara que o Firefox um dia suporte esse tal de HTML. Inacreditável que mandem e-mails que, além de prontos, ofendam a inteligência das pessoas. Usuários de Mac, potenciais clientes do iPhone da VIVO - que não é nem um pouco barato - não podem usar o sistema online pois, pelo visto, o Safari também não suporta HTML."

Nota:

Para quem não sabe, Firefox, Chrome e Safari são programas de computador utilizados para surfar na Internet; HTML é uma linguagem de computador que é a base onde são construídos todos os sites existentes na Internet. Aha! Creio que agora você entendeu a indignação e ironia do Fernando, acima. Como a ViVo diz que o Firefox não tem suporte à HTML se todos os sites são feitos nessa linguagem, sendo o Firefox um programa feito especificamente para acessá-los?! É o mesmo que dizer que um MP3 player da Sony não suporta o formato de arquivo .mp3!

Há alguns anos, logo que adquiri meu primeiro chip GSM (o qual uso até hoje), da TIM, entrei em contato com o atendimento para aderir a uma dessas promoções. O cliente que aderisse à mesma, teria um desconto na tarifação até a copa de 2006, mas teria que fazer recargas periódicas até lá para que a promoção continuasse vigente. Se uma recarga falhasse, já era a promoção.

Como sou daqueles que fecha a porta da geladeira e não acredita que a luz apagou, pensei: "E se eu fizer uma recarga, mas o sistema da TIM falhar e indicar que essa recarga não foi feita?". Relatei essa preocupação para a atendente e perguntei que recurso eu teria para provar que fiz a tal recarga. A mesma respondeu com a delicadeza de um pedregulho em queda livre: "Senhor, a TIM não é nenhuma empresa de fundo de quintal!". Ou seja, eu seria obrigado a confiar no sistema da empresa.

Ora sabemos que há falhas nos sistemas. Ignorar isso diante de um cliente é uma falta de respeito. Por isso, é com prazer que faço essa postagem, para mostrar ao mundo que empresas como essa têm muita pompa, porém pouca disposição de reconhecer nossos direitos. Se comportam como empresas de fundo de quintal, sim.

Ainda tem mais! Recentemente fui reclamar sobre uma instabilidade persistente que está acometendo a qualidade dos serviços da operadora. Quase toda vez que origino ou recebo uma ligação, acontece linha cruzada. A atendente teve a cara-de-pau de me dizer que nunca receberam essa reclamação. Realmente, isso não acontece com pessoa alguma, só comigo, com minha esposa, com meu cunhado e sua esposa, com meus irmãos, pai, mãe, amigos, etc.. Coincidência?

O governo precisa ser mais enérgico com essas empresas. Sempre defendi a idéia de o consumidor e cidadão ser provido de um instrumento de divulgação em massa que veiculasse suas más experiências com quaisquer entidades que tentassem abusar de sua boa vontade. Bastaria o governo investir um pouquinho num programa de televisão de horário nobre que desse voz ao povo e comprovasse a veracidade dos fatos. Quem aposta comigo que o Brasil iria melhorar 200%? Qual seria a empresa ou político corrupto que teria coragem de ainda desrepeitar tão na "cara-dura" os nossos direitos. É só ter boa vontade e dar voz ao povo!

Tudo isto digo, porque os "espertos" empresários, publicitários e políticos sabem aproveitar a mídia para botar a boca no mundo, prometendo mundos e fundos. Mas o consumidor, ao se dar mal por ter acreditado nas promessas, fica limitado a uma reclamação no Procon ou processo judicial que terminam no anonimato, enquanto o balé do desrepeito continua e os malfeitores continuam com sua imagem limpa. "A quem com ferro fere, com ferro será ferido". O programa de televisão ao qual me referi acima seria o instrumento que imporia o respeito que merecemos. Mídia para se promover? Mídia para se queimar. [Cláudio]

Mudança na legislação confirma ensino de Ellen White

O Conselho Estadual de Educação determinou uma mudança na legislação. A partir de 2010, as crianças só podem ingressar no Ensino Fundamental se completarem seis anos até 30 de junho do mesmo ano. O objetivo com a nova regra é que todos os estudantes do primeiro ano tenham pelo menos seis anos, o que acaba com a idéia de colocar crianças muito novas na escola.

Alunos das escolas particulares do Estado de São Paulo que entraram antes da idade estipulada na legislação, terão que ou se afastar dos estudos ou repetir o ano para completar os seis anos de idade. Isso afetaria as crianças que atualmente estão matriculadas na escola e tenham três anos ou menos. Na antiga regra, os estudantes tinham que completar a idade correta até 31 de dezembro. O Ministério da Educação confirma que, atualmente, cerca 129 mil crianças com menos de quatro anos estão matriculadas em escolas particulares.

Segundo o líder de Educação para as escolas adventistas do Estado, Orlando Mário Ritter, a legislação coincide com aquilo que a escritora e educadora Ellen White já comentava há um século em seu livro Educação. “Essa foi uma excelente determinação. Coincide com o discurso de White de que as crianças devem permanecer mais tempo com os pais e por isso não é bom que a criança entre muito cedo na escola. Esse tempo que a criança fica mais em casa é essencial para os pais educarem seus filhos”, analisa.

(Suellen Timm)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ellen G. White e o Relatório Veltman

Muitos críticos de Ellen White usam o Relatório Veltman - Um documento publicado pela própria Igreja Adventista do Sétimo Dia, refletindo uma pesquisa científica sobre as bases literárias de Ellen G. White - para tentar acusá-la de plágio, bem como tentar minar sua inspiração profética.
Os perseguidores da Igreja Adventista do Sétimo Dia têm alardeado este relatório como sendo seu Santo Graal. Segundo eles, Fred Veltman teria "desmascarado" o dom profético de Ellen G. White, "provando" que seus escritos foram plágios deslavados de diversos autores de sua época. Segundo alguns sites, nada discretos em seu ódio contra a IASD, o livro "O Desejado de Todas as Nações" teria sido constituído de plágios inclusive de literatura de ficção.

Em um enredo digno de "Arquivo X", os avessos à Ellen White dizem que, apesar de publicado em um veículo oficial da IASD, o relatório foi mantido em segredo dos membros da mesma por desde então. O "Relatório Veltman" tem soado, no meio da dissidência Adventista, algo como "O 4º segredo de Fátima".

Haja vista a gravidade das acusações, sobretudo a roupagem pseudo-acadêmica que reveste os axiomas do artigo da Wikipédia (essa mesma!) encontrado em http://pt.wikipedia.org/wiki/Veltman_report, fiz uma breve pesquisa, diretamente nas fontes.

De fato, existe um relatório produzido pelo Dr. Fred Veltman, Ph.D, então diretor do departamento de Religião do Pacific Union College, em Angwin, Califórnia. O Dr. Veltman se dedicou à pesquisa das bases literárias da Sra. White e o seu uso nas obras da mesma. Este relatório deu origem à uma série de 4 artigos, nos meses de setembro à dezembro de 1990, na revista Ministry, veículo oficial da Associação Geral da IASD.
As conclusões, a partir da leitura do material, são bastante claras:

1. Fica bastante latente que o Dr. Veltman não procurou desmascarar Ellen White. Ele conduziu a pesquisa justamente com o objetivo contrário - o de esclarecer os fatos por trás dos burburinhos a respeito da bibliografia da obra da Sra. White.

2. Todos os textos usados pelos críticos da IASD, pelo menos em uma análise superficial, de fato existem - mas foram justamente arrancados de seu contexto e postos de uma forma que os fazem soar em um tom inverso da leitura geral do relatório.

3. A conclusão final do Dr. Veltman sobre as acusações de plágio é justamente o contrário do que os críticos têm apontado:
"As I pointed out in my report, the investigation did not treat the issue of plagiarism. While we cannot settle that issue here, nor do I wish to minimize its importance, my personal opinion is that she was not guilty of this practice"
(VELTMAN, 1990, p. 14).

Em uma tradução livre:
"Como eu ressaltei em meu relatório, a investigação não se trata da questão de plágio. Enquanto nós não podemos liquidar esta questão aqui, nem desejo eu minimizar sua importância, a minha opinião pessoal é que ela não é culpada de tal prática"
(VELTMAN, 1990, p.14).

A frase de mais forte dos críticos, extraída da edição de dezembro de 1990 da revista Ministry, é a seguinte (com a tradução dos próprios):

"Eu tenho que admitir para começar, que no meu julgamento esse é o mais sério problema para enfrentar com referência à dependência literária de Ellen White. Isso atinge o coração da sua honestidade, sua integridade e portanto da sua honrradez"
(VELTMAN, 1990, p. 14).

Esta frase, na realidade, é a resposta à uma pergunta da própria revista, conforme segue:

"Como você [Veltman] harmoniza o uso das fontes por Ellen White com seus enunciados em contrário? Você pensa que a declaração introdutória do Grande Conflito constitui uma admissão adequada de dependência literária?"
(VELTMAN, 1990, p. 14).

O interessante é que esta é a pergunta número 3. Na pergunta 1, Veltman (1990) já havia revelado que acreditava na inspiração divina da Sra. White. Na pergunta 2, o pesquisador também declarou (conforme texto já citado no início) que não culpa Ellen White de qualquer tipo de plágio. Ou seja, o sentido da frase foi alterado por sua remoção do contexto.

Se você tem conhecimento de inglês e alguns minutos livres, confira pessoalmente os exemplares, no site http://www.adventistarchives.org/docs/MIN/MIN1990-10/index.djvu. Neste endereço, logo após o "1990-", altere para o mês desejado (neste caso, o mês indicado é outubro). Você precisará do programa leitor do formato "djvu" para abrir as edições - bastante semelhante ao formato PDF da Adobe, que necessida doReader. Ele está disponível em http://www.lizardtech.com/download/

Na odisséia eletrônica pela mínima decência na Wikipédia, alterei o artigo em referência e, para surpresa minha, 24h depois ninguém ainda reverteu as alterações. O autor do artigo crítico original? Abviana - ele mesmo (leia a matéria anterior, para saber mais).

Espero que esta reflexão tenha auxiliado você na "garimpagem" da verdade, em meio a tantos sutis engodos.

"Crede no Senhor Deus e estareis seguros; crede em Seus profetas, e prosperareis"
II Cr 20:20.

Fonte: http://emdefesadaverdade.blogspot.com/

Direitos humanos para humanos direitos!

Carta enviada de uma mãe para uma mãe em SP, após noticiário na tv:
De mãe para mãe...

Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.

Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...

Eu também sou mãe e,assim, bem posso compreender o seu protesto... Quero com ele fazer coro.

Enorme é a distância que me separa do meu filho. Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo.

Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha, para mim, importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

Olhe você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma videolocadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo... Ah! Ia me esquecendo: e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu? Que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

No cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas 'Entidades' que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto e talvez me indicar 'Os meus direitos'!

Fonte:
Mensagem eletrônica circulante na Internet por e-mail

Nota: Esta inversão de valores mora bem perto de todos nós e as evidenciamos todos os dias, porém ficamos inertes. Ela é mais um sinal contundente de que a volta de Jesus está bem mais próxima do que pensamos. [Cláudio]

Crente VS Discípulo


Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo. Sabe porquê?
  1. O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador.
  2. O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se.
  3. O crente se ganha; o discípulo se faz.
  4. O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus.
  5. O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo.
  6. O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida.
  7. O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário.
  8. O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros.
  9. O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades.
  10. O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo.
  11. O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé.
  12. O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita.
  13. O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra.
  14. O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros.
  15. O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando.
  16. O crente pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo.
  17. Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura.
  18. O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
  19. Os crentes aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades.
  20. Os crentes foram transformados do mundo; os discípulos transformaram, transformam e transformarão o mundo.
  21. Os crentes esperam milagres; os discípulos os fazem.
  22. O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas.
  23. Os crentes se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo.
  24. Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores.
  25. O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território.
  26. O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes.
  27. O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real.
  28. A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu.
  29. O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo.
  30. O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre.
  31. O crente espera um avivamento; O discípulo é parte dele.
  32. O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros.
  33. O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação.
  34. Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz.
  35. O crente é sócio; o discípulo é servo;
  36. O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir.
  37. O crente é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis.
  38. O crente responde talvez... o discípulo responde eis-me aqui.
  39. O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos.
  40. O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá.
  41. O crente é pastoreado como ovelha. O discípulo ajuda a apascentar os cordeiros.
  42. O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo (os demônios).
  43. O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros.
  44. Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo.
  45. Ao crente é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; O discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a Glória de Deus.
  46. O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já o limpou.
  47. O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle.
  48. O crente não se relaciona com membros de outras igrejas; o discípulo ama a todos pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus.
  49. O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão.
  50. O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor. "...Aviva ó Senhor, a Tua Obra..." - Habacuque 3:2"
Querido irmão, querida irmã. Grife as máximas que mais falaram ao seu coração. Ore e procure agir de modo que Você seja um DISCÍPULO DE JESUS e não apenas um crente.

Fonte: www.ievy.com.br

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Assembléia aprova fim do comércio aos domingos

Postado originalmente por Michelson Borges no blog Criacionista.

Lojas de departamentos, supermercados e hipermercados que fazem parte de redes não poderão mais abrir suas portas aos domingos e feriados. É o que prevê um projeto de lei aprovado [dia 9] por unanimidade na Assembléia Legislativa [do Espírito Santo]. Para o estabelecimento que não cumprir as regras, o projeto prevê multa de R$ 18.113,00 para o comerciante e, para casos de reincidência, fechamento administrativo por 30 dias. A deputada Janete de Sá (PMN), autora do projeto, estabeleceu ainda que o horário de funcionamento desses comércios, inclusive os supermercados, deverá ser de segunda-feira a sábado, das 8 às 22 horas.

Segundo o projeto, para aplicação da lei entende-se por "redes" as empresas que possuem mais de duas filiais no Brasil ou no exterior. "O projeto vai ao encontro dos anseios mais profundos da classe comerciária e dos pequenos, micro e médio comerciantes de bairro e de rua", diz Janete. Ela acredita que a matéria beneficia os empregados. "O trabalhador que é obrigado a comparecer ao serviço fica privado do convívio familiar, não efetua vendas e não recebe pelo dia trabalhado", avalia a deputada.

Janete defende que sua proposta é constitucional, mesmo tendo ouvido argumentos contrários por parte dos empresários. "Nem tudo no Brasil, na ótica constitucional, é rígido. A propriedade, o mais absoluto dos direitos, desde o Império Romano, hoje deve ser exercida conforme sua função social", rebate a parlamentar.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deu parecer pela constitucionalidade e a de Finanças pela rejeição da proposta. Para entrar em vigor, o projeto precisa ser sancionado pelo governador Paulo Hartung (PMDB), mas antes será analisado pela Procuradoria Geral do Estado. ...

(Força Sindical)

Nota: Interessante que o argumento da deputada Janete é o mesmo do papa: o domingo é o "dia da família". Esse é apenas um ensaio localizado do que virá em âmbito global...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Astrofísico da Nasa questiona darwinismo


Postado originalmente por Michelson Borges em seu blog: criacionista.blogspot.com.

Enquanto o Vaticano e um importante líder anglicano estendem a mão em apoio ao darwinismo, o astrofísico da Agência Espacial Americana (Nasa) Chris McKay disse o seguinte sobre o status da teoria no contexto de justificação teórica: "O paradigma darwinista quebra em duas maneiras óbvias. Em primeiro lugar, e mais claro, a seleção darwinista não pode ser responsável pela origem da vida. Em segundo lugar, há algum pensamento de que a seleção darwinista não pode explicar plenamente o surgimento da complexidade em nível molecular."

Pelo menos um cientista está enxergando o que alguns religiosos míopes se recusam a ver... Leia a entrevista completa que o McKay concedeu à jornalista Suzan Mazur (em inglês).

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Nota: para quem está acostumado a achar que a Ciência é unânime na TEORIA da Evolução, eis aí mais um cientista renomado a questionar tal teoria. [Cláudio]

A Volta


Postado originalmente pelo Douglas Reis em seu blog: http://questaodeconfianca.blogspot.com/.

As mulheres estarão estendendo as roupas no varal. Os homens acelerando os motores de seus carros. O trânsito nas grandes cidades amanhecerá caótico. Alguém no ônibus olhará para o relógio, enquanto duas estudantes revisam a matéria para a prova.

Mas então surge a pequena nuvem. De alguma maneira, a núvem rouba as atenções. Todos se esquecem de seu caminho para observar a rota da núvem, que cresce e passa a brilhar.

É solene o acorde de trombetas. É magnífico o brilho dos cavaleiros celestiais, anjos invadindo o céu de trivialidades atmosféricas.

Bem no centro, assentado em algo semelhante a um trono, o Verbo-Deus segura o Seu cetro. Todo o mais pára. O mundo não se importa com rotinas, compromissos, programações, nada. Porque tudo perde o frescor de seu sentido. O que existe é Jesus vindo. Jesus! O Príncipe do Universo e da História. O Salvador e Juiz. O Homem e Deus.

De hoje em diante, o que era comum não existe. Tudo acaba para ser refeito. E somente alguns estarão entre aqueles que desfrutarão do Novo Governo: homens e mulheres que aguardaram a núvem trazer o Salvador de suas vidas.

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Nota: quem está acompanhando os noticiários (TV, rádio, Internet...) e observando a atual conjuntura do mundo, sabe que o fim está bem mais próximo do que imaginamos. Irmãos, é com muito prazer que lhes anuncio: PODEM COMEÇAR A SONHAR E SORRIR, O SOFRIMENTO VAI ACABAR, A DOR JÁ VAI PASSAR, JESUS ESTÁ VOLTANDO!!! [Cláudio]

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Manuscritos do Mar Morto na íntegra na internet


Texto postado originalmente por Michelson Borges em seu blog, http://criacionista.blogspot.com, em 28/08/2008.

Os textos mais importantes e polêmicos da época de Jesus vão ser disponibilizados na íntegra na internet, informa o jornal americano New York Times. Trata-se da coleção completa dos chamados Manuscritos do Mar Morto, textos encontrados em Israel que datam do século 3 a.C. ao século 1 d.C. e traçam um retrato complexo e fascinante do judaísmo na época de Cristo. O Conselho de Antigüidades de Israel começou nesta semana a digitalizar os 15 mil fragmentos de texto, e a expectativa é colocá-los de graça na web nos próximos anos. O trabalho é uma ferramenta essencial para a preservação desse legado histórico, porque os Manuscritos do Mar Morto só sobreviveram durante mais de 2.000 anos porque foram armazenados em condições especiais nas cavernas da região desértica de Qumran, na Cisjordânia. Mesmo com tentativas laboratoriais de manter os textos em situação semelhante, há exemplos de letras desaparecendo e outras ameaças à integridade física dos rolos.

O trabalho de digitalização dos manuscritos está sendo liderado por Greg Bearman, pesquisador aposentado do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa. Bearman está usando uma câmera especial que consegue recuperar trechos ilegíveis da antiga escrita hebraica e aramaica. O texto de todos os manuscritos (alguns equivalentes a livros inteiros, outros correspondentes a uma frase ou até uma única palavra) já foi publicado, mas a idéia é que especialistas e leigos do mundo todo possam ter acesso aos originais e consigam examiná-los virtualmente de vários ângulos.

Aparentemente, os textos de Qumran, como são conhecidos, eram exclusivamente judaicos. Foram encontrados exemplares (inteiros ou fragmentados) de quase todos os livros da Bíblia hebraica (equivalente ao Antigo Testamento protestante), com exceção do livro de Ester e do Primeiro Livro das Crônicas. Apesar da existência de variantes, os Manuscritos do Mar Morto têm bom grau de concordância com o texto bíblico que chegou até nós, o que mostra a existência de uma tradição textual contínua entre as Escrituras que podemos ler hoje e as que existiam cerca de 200 anos antes do nascimento de Jesus. ...

(G1 Notícias)

Leia também: "Manuscritos do Mar Morto"

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Jamille Precisa de Sua Ajuda Para Manter Este Sorriso


Jamille Precisa de Sua Ajuda Para Manter Este Sorriso.

JAMILLE tem 1 ano e 5 meses e apresenta Câncer no Mediastino.

Já conseguimos um leito no Instituto do Câncer Albert Sabin, em Fortaleza. Falta agora custear sua manutenção.


Pedimos sua ajuda, qualquer ajuda, para salvar JAMILLE. Agradecerìamos sua compreensão e contribuição efetuando um depósito na conta:

Banco do Brasil / Ag. 3372-3 / Conta Poupança: 38036-9
Em nome de Jamille Vitório Pampolha Vale

Deus lhe recompensará.

Rua Curuçá, Pass. Leitão, Nº 243 - Umarizal - Belém/PA
(91) 3254-1618 / 3231-4482 / 8142-3979 / 8875-6252

Texto publicado originalmente em panfleto pelos pais da Jamille.

Nota: Esta mocinha linda é vizinha de um amigo meu. Está com um tipo de câncer muito difícil de se tratar. Tenho duas filhas pequeninas, que já tiveram essa idade, e não consigo me imaginar na situação destes pais... Por isso, de pronto, estou atendendo ao pedido de meu amigo Charles e publico aqui este apelo. Qualquer quantia será bem-vinda. Que Deus o abençoe pela sua doação. Ah! Se não for tomar muito seu tempo, indique esta leitura para quantos você puder. [Cláudio]

sábado, 12 de julho de 2008

Inquisição Sem Fogueiras


Cientista é impedido de discutir as origens do Universo e da vida.

Marcos N. Eberlin é, desde 1982, professor doutor titular da Universidade Estadual de Campinas onde coordena o Laboratório ThoMSon, um dos grandes centros de referência mundial na técnica de espectrometria de massas. Realizou pós-doutorado na Universidade Americana de Purdue, Estados Unidos, e tem orientado diversos mestres, doutores e pós-doutores. Eberlin é hoje um dos cientistas brasileiros de maior destaque; é membro da Academia Brasileira de Ciências, comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, vice-presidente da Sociedade Internacional e também da Sociedade Brasileira de Espectrometria de Massas; e ganhador de vários prêmios, entre eles, o mais recente: o prêmio Scopus-Capes 2008. Eberlin é ainda autor de mais de 320 artigos científicos com mais de três mil citações. Sua destacada atuação levou ao convite para proferir palestra na 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Unicamp, sobre assunto relacionado às suas pesquisas. Tudo estava acertado. Título e resumo devidamente fornecidos à organização do evento, e sua conferência programada e anunciada na web para terça-feira, 15 de julho, com o título “A Vida e o Universo: Um Grande Acidente ou Design Inteligente?” Mas tudo mudou no dia 2 de julho, quando o cientista foi informado, laconicamente via email (ao qual tive acesso), que
"por decisão do Coordenador Geral da 60ª SBPC, estamos cancelando sua conferência".
Ao questionar os motivos do súbito e unilateral cancelamento, o Dr. Eberlin esclarecereu que ele
“falaria como um cientista preocupado em entender o Universo e a vida sem qualquer preconceito, sem restrições, sem idéias pré-concebidas de como o Universo e a vida devem a priori ser”.
Disse ainda que
“a palestra será desapaixonada, e focará na importância de conhecermos todas as teorias que procuram racionalizar o Universo e a vida, e não só o paradigma predominante. Isso é ciência, é progresso, é o que se espera de uma sociedade que quer promover o progresso da ciência. Que ela examine, discuta, ouça e retenha o que é bom, o que se mostra racional, inteligente”.
Eberlin comentou ainda que tinha ficado feliz em verificar que a SPBC brasileira (ao contrário de outras) não tinha fugido ao debate abrindo suas portas para a discussão acadêmica de uma teoria que ganha destaque a cada dia.
“Como cientistas devemos então examiná-la e, se dela discordamos, confrontá-la com contra-argumentos científicos. Essa é a graça da ciência”,
concluiu o professor e acadêmico, acrescentando que sua palestra
“teria o mérito de expor os argumentos científicos de uma teoria cientificamente defensável, de colocar os ouvintes em contato com as teses do Design Inteligente e as teses naturalistas. Eu os convidaria a refletir cientificamente sobre o tema. É assim que a ciência progride: discutindo suas teses, confrontando seus críticos.”
Mesmo com toda a argumentação científica e racional apresentada por Eberlin, a SBPC manteve o cancelamento, mostrando assim, infelizmente, que também na SBPC no intelligence is allowed! A coordenação, quando questionada, se justificou dizendo que
“a SBPC, como sociedade científica, respeita profundamente a diversidade cultural e religiosa”,
mas que
“assuntos que envolvam matérias de fé são valorizados mas não tratados em nossas reuniões. A questão do ID é, no nosso entender e da atual Diretoria, matéria de cunho pessoal. Várias sociedades científicas americanas também se manifestaram no sentido do ID não ser tratado na academia. Portanto, não encaramos esse cancelamento como confronto mas apenas alinhamento operacional.”
Eberlin lamentou esse “alinhamento operacional” e com a confirmação do cancelamento de sua palestra ele assim se manisfestou:
“Não sei se viveremos para ver, mas a história vai se repetir”,
previu o cientista.
“Na queda de um paradigma, os que detêm o poder na Academia fazem de tudo para que a fragilidade de seus argumentos não seja de forma alguma confrontada ou divulgada. Agem até com deselegância, não há pudor. Pois quando uma teoria é solida, bem fundamentada na razão e nas evidências, não há por que temer o contraditório. Mas aos poucos as evidências começam a falar mais alto que as nossas paixões; mais alto que as nossas opiniões; mais alto que a nossa crença ou religião – sobrenatural ou naturalista –, e a ciência avança, progride. O medo do novo é inerente à natureza humana, mas precisa ser vencido! E será! A história irá contar os fatos – de como sociedades cientificas se recusaram a se render à absoluta objetividade cientifica do DI. Quem viver verá!”
Eberlin lembrou também algumas teorias científicas predominantes mas equivocadas que caíram e tornaram-se página virada na história da ciência: o flogístico, o éter luminífero, os quatro elementos, a geração espontânea. Mas
“não com pouca resistência, não com pouca luta, não com poucos cancelamentos de palestras acompanhadas de justificativa alguma. E foi nessas quedas que a ciência reconheceu suas fragilidades e mais avançou”,
disse.

O químico, submetido à Inquisição sem fogueiras da SBPC, silenciado mas não abatido, conclui explicando que
“o DI não é religião, não trata de fé, trata de razão, de raciocínio lógico. Trata de evidências inquestionáveis que toda uma geração de jovens que não se deixa mais enganar, e com acesso à internet, começa a descobrir, apesar de alguns detentores do poder acadêmico procurarem esconder. As teses do DI podem ter implicações filosóficas, mas não dependem delas.”
E concluiu:
“DI é ciência em sua essência.”
Pena que os “guardiões da ciência” assim não entendam, ou por entender assim temam... Pena que a ciencia não seja, como deveria, o fórum da livre discussão de teses, sem preconceitos, sem compromissos predefinidos. Pena que não procure, como deveria, o pleno conhecimento sobre o Universo e a vida. Que a ciência, na visão de muitos de seus líderes, seja declarada e protegida como território exclusivo de religião naturalista, onde não se admite questionamento da fé absoluta - e muitas vezes irracional - do poder absoluto das leis naturais. Mas, felizmente, embora se tente sufocá-las, vozes têm se levantado, cada vez mais fortes, com autoridade, e com mais e mais freqüência, para mudar esse estado de coisas, para reestabelecer a correta interpretação dos fatos científicos sobre a vida e o Universo.

Texto postado originalmente no blog Criacionismo, do Jornalista Michelson Borges.

Nota: Realmente Albert Einstein estava certo, "é mais fácil desintegrar um átomo do que quebrar um paradigma". Mas contra fatos não há argumentos. Quem viver verá! [Cláudio]

segunda-feira, 23 de junho de 2008

CSCC - Contribuição Social para o Combate à Corrupção


A CPMF foi um imposto provisório, quase eterno, que durou 11 anos e quase foi prorrogada. Agora estão querendo "ressuscitá-la" com um nome diferente: CSS - Contribuição Social para a Saúde. Acontece que é um dever básico do governo prover assistência à saúde da população, que paga vários impostos para isso. Sem a CPMF, ou CSS, isso já é uma obrigação do governo. Esse imposto é absurdo, porque serve para tapar buracos que o próprio governo cava por incompetência, displicência e indecência! Não vamos deixar de observar que, mesmo com a CPMF, nunca o povo brasileiro teve uma assistência digna à saúde, ou seja, nem para tapar buracos serviu! Como pode ser isso? Ora, corrupção é a resposta.

Nosso país não precisa de mais leis, como muitos pensam, precisa de um governo moralmente correto que faça com que as leis que já existem funcionem de fato. Não precisamos de leis que criem novos impostos, precisamos que os senhores deputados, senadores, juízes, governadores, vereadores, prefeitos, dentre outros corruptos, parem de roubar o que é do povo!

Você sabia que a CPMF arrecadava, em média, 40 bilhões (1) de reais anualmente? É muito dinheiro para a saúde, não acha? Onde está a aplicação do mesmo? Não! Não venha me dizer que mais médicos são contratados, postos de saúde são construídos, mais remédios são fabricados, etc.. Quero saber da GARANTIA de atendimento DIGNO e EFICIENTE à população!

Você sabia que os nossos corruptos governantes e legisladores engordam seu patrimônio todos os anos com uma quantia de dinheiro que excede em muito à arrecadação anual da CPMF? Só com fraudes em licitações são 20 bilhões (2) de reais desviados dos cofres públicos. Pasme: estima-se que um total de 358 bilhões de reais sejam desviados anualmente. Isso é quase nove vezes a arrecadação da CPMF. Então podemos inferir que seria muito mais sensato investir pesado em combater a corrupção do que ficar metendo a mão cada vez mais fundo no bolso do cidadão, o qual acaba financiando as mansões, iates e orgias dos corruptos.

Sugiro ao povo brasileiro a extinção da idéia de criar a CSS e proponho a criação de um novo imposto: a CSCC - Contribuição Social para o Combate à Corrupção. O que acha? Esse imposto eu teria o maior prazer de pagar! Financiar o fim da corrupção no Brasil... Que maravilha!

É um sonho meu ver o povo indo às ruas, como os caras-pintadas, exigindo a criação de um imposto como o que propus, exigindo a realização de um referendo, que comprovaria abertamente o real desejo do povo. Os políticos não teriam como correr disso. Depois de ser aprovado, o novo imposto obrigaria por força de lei os governantes e legisladores a investir pesado e TRANSPARENTEMENTE no combate à corrupção. Eles seriam obrigados a DIVULGAR o que estivesse sendo feito, divulgar os resultados, os nomes dos corruptos e torná-los INELEGÍVEIS, porque é a frouxidão disciplinar atual que faz com que esses ladrões sintam-se tão à vontade. A punição deve ser exemplar, proporcional à tamanha responsabilidade depositada nas mãos desses sangue-sugas, para que os consuma de temor (lembrando que quem não deve não teme). Com essas medidas, certamente veríamos a saúde pública melhorar, nove vezes mais do que com a CPMF. Será que é utopia?

Vamos, meus compatriotas da República Federativa do Brasil, unidos acabar de uma vez por todas com essa aparência de governar e governar de verdade. Chega de políticos usufruindo de leis que os protegem de serem punidos por causa da roubalheira. Todo líder que se preza sabe que ele é o maior responsável pelo sucesso ou fracasso de uma equipe. Um líder, por definição não procura se isentar das responsabilidades. Vamos exigir que nossos líderes políticos se tornem alvo de suas próprias leis, assim como qualquer cidadão o é, como prova de sua integridade moral. Xô, CPMF! Xô, CSS!

Notas:
  1. iG Educa, 17/01/2008
  2. A Tarde On Line, 30/05/2007

domingo, 22 de junho de 2008

"Vou Olhar, Não Sou Cego!"


A frase que é o título dessa postagem, ouvi na quarta-feira passada, dia 18, de um senhor de idade na ocasião em que voltava do escritório de minha advogada. Havia recebido um dinheiro referente a um processo trabalhista que há muito tempo esperava. Estava um tanto eufórico, na parada de ônibus, aguardando condução para voltar ao trabalho. Foi quando duas moças muito bonitas vieram do sentido oposto e suas belezas me chamaram a atenção.

Antes de continuar, quero deixar uma coisa bem clara: sou cristão, sou humano, não sou perfeito. Erro todos os dias e me crucifico todos os dias. O que vou falar daqui por diante, pode ser escândalo para alguns, mas estou sendo sincero e não acredito que cometi erros na ocasião aqui narrada. Qualquer um pode sentir-se livre para tentar me convencer do contrário.

Continuando... as roupas que as moças usavam eram muito chamativas, porque revelevam muito de seus corpos esbeltos e bem definidos, de massas bem distribuídas. Pois é... você já deve ter chegado à conclusão de que dei uma "boa olhada" nelas para que as descrevesse desta forma. Foi depois que elas passaram por mim, que discretamente virei meu pescoço para ver o restante daquela beleza. Não é meu costume fazer isso, mas desta vez meus impulsos foram mais fortes do que minha determinação. Ao fazê-lo, notei que um senhor a uns 6 metros de distância, sentado em um banco, também olhava para elas. Ele virou para mim e, admirado, disse: "Vou olhar, não sou cego!".

Essa não é a primeira vez que olho para uma mulher na rua. E, apesar de acreditar que não há nada de errado neste ato (quando não exagerado), sempre fico num conflito interno. Acho que é porque sempre me pergunto se estou passando dos limites.
"Não podemos impedir que passarinhos sobrevoem nossa cabeça, mas podemos impedir que façam ninho nela" (autor desconhecido).
Aquele senhor veio em minha direção e se pôs ao meu lado. Começou a falar sobre o ocorrido, dizendo que as mulheres, ao vestirem-se daquela forma, não podem reclamar de olhares indiscretos, pois estão praticamente pedindo que eles assim o façam. Concordo com ele, porque, apesar de os homens possuirem o livre arbítrio (sendo indesculpáveis por isso), também são vítimas de suas concupiscências carnais.

Ele também falou sobre o valor que a mulher (não) se dá hoje, porque, disse ele, elas andam se revelando de todas as formas por aí, quer em suas vestimentas, quer em hábitos domésticos, quer em fofocas. Exemplificou, citando o hábito comum de várias mulheres de deixar suas calcinhas à vista em varais, varandas e banheiros. Ele disse-me que suas filhas têm esse hábito e as orienta para que não persistam nele, pois, diz ele, quando elas mostram suas calcinhas para o vizinho, estão convidando o mesmo a não somente vislumbrar aqueles panos, mas também a querer apalpar o próprio sexo delas!

O homem também disse que, no seu tempo, sua esposa não facilitava para que o marido visse sua intimidade assim... digamos... futilmente, a não ser "naqueles" momentos adequados. Pensei: a esposa dele se valorizava. E ele continuou, dizendo que se orgulha da idade que tem, 66 anos, e considera que já viveu muito, levando em conta hoje ser difícil alcançar essa longevidade num mundo de valores tão invertidos. Nossa conversa, neste momento, foi interrompida pela chegada de meu ônibus. Cumprimentei-o e o parabenizei pela sua conduta moral. É raro encontrarmos pessoas assim hoje.

A banalização da imagem feminina tem muito a ver com os problemas sociais acentuados com os quais tentamos viver atualmente. Deu no G1 Notícias:
"um estudo feito na Bélgica revela que a mera visão de um biquíni ou de uma peça de lingerie (sem nenhuma mulher acompanhando) é capaz de fazer um homem deixar o bom senso de lado e tomar atitudes impulsivas, como gastar grandes quantidades de dinheiro. Isso acontece porque ver uma bela mulher, ou qualquer coisa que lembre uma, aciona uma área no cérebro masculino que o faz buscar gratificação imediata: pode ser comprando algo caro, pode ser tomando uma cervejinha a mais, ou mesmo comendo um belo doce. Dada a opção de ter uma recompensa pequena na hora ou uma grande mais tarde, quase sempre eles preferem a primeira opção."
Certa vez um amigo me relatou a história de um garoto evangélico que reclamou, dizendo que seria tão mais fácil resistir ao pecado se as mulheres não mostrassem tanto o seu corpo em todos os lugares. Concordo com ele. O pior é que dentro da igreja existem irmãs que fazem jus a essa reclamação.

A mulher cristã deve ser um exemplo de discrição e sobriedade no seu vestir e, assim como todos os outros embaixadores de Cristo na Terra, devem elas, através do seu exemplo, ser um conduto de salvação às almas perdidas. Você, mulher cristã, quando sai em público, que efeito sua imagem está exercendo sobre as almas, construtor ou destrutor? Para honra ou vergonha de Deus? Pense nisso.

domingo, 15 de junho de 2008

"Não Piratearás"?


Rodrigo Galiza

Uma reflexão sobre as implicações éticas da pirataria atual

Os piratas eram ladrões dos mares que tinham

"coragem, crueldade, sede de poder, persistência e resistência" (1).
Eles eram contratados pelos reis para roubar as cargas de navios de outros países. O auge de suas façanhas aconteceu no século XVIII. Os mais famosos eram da Inglaterra, como Francis Draker e o capitão Edward Teach, conhecido como Barba Negra. O dicionário Houaiss define pirata, além de aventureiro marítimo, como aquele
"que se apossa, ilegalmente e pela força dos bens de outrem; bandido, ladrão." (2)
Hoje não existem mais piratas nos moldes do século XVIII, com seus navios e espadas de guerra. Atualmente, essa expressão tem sido usada para caracterizar dentre outras coisas, àquele
"que não respeita os direitos de autoria ou de reprodução que vigoram sobre determinadas obras ou produtos (literários, musicais, de informática, etc.), seja produzindo, ou utilizando cópias ilegais dessas obras ou produtos." (3)
Os piratas contemporâneos (4) não pagam impostos por seus produtos fabricados e comercializados. Com isso, os produtores originais e legais, tendem a vender seus produtos com preços mais elevados. O resultado é lógico: vendas caem, produção diminui, faturamento declina e o número de desempregados aumenta (5). Por ser ilegal, o governo também não recolhe os tributos que são obrigatórios por lei, resultando em menos investimento para a população.

Além disso, são infringidos os direitos autorais garantidos legalmente. As perdas de direitos autorais, só nos Estados Unidos, chegaram a quase 771 milhões de dólares em 2002 (6). Os falsários estão normalmente ligados a organizações criminosas internacionais (7). Por isso, de acordo com esse último dado, o dinheiro ganho com a pirataria acaba, em sua maioria, nas mãos de grandes criminosos.

"Não piratearás"?

De acordo com um site evangélico e testemunho pessoal, a pirataria tem penetrado nas igrejas cristãs (8), inclusive na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Será que a pirataria quebra algum princípio cristão?

A lei de Deus foi dada no monte Sinai a Moisés, mas seus princípios

"existiam antes da criação do homem" (9),
e por isso devem ser guardados (Salmos 19:11; João 14:15; I João 2:4,5; 5:2,3, dentre outros). De acordo com Michael Horton,

"os dez mandamentos enfatizam o que cada um de nós deve ao seu próximo, não o que cada um de nós tem o direito de esperar dele" (10).
O espírito da lei de Deus tem como princípio olhar o bem do próximo e não só o direito individual. (11)

Com esse pensamento, Horton argumenta que o oitavo mandamento

"requer de nós o respeito pelo direito do próximo à propriedade privada" (12).

Pois não haveria roubo sem que existisse o direito da posse que Deus outorga a cada pessoa (13). Sabendo pois, que todas as coisas pertencem a Deus e Dele recebemos tudo (Salmos 24:1; Ageu 2:8), roubar seria, em última instância, um pecado não só contra o homem (a imagem de Deus), mas contra o próprio Deus (14).

Mas será que a pirataria é um roubo? Quando esse mandamento é violado? Alguns princípios estão por trás desse mandamento tão pequeno. Primeiramente, os piratas

"não tem o menor respeito pela propriedade alheia",

por não estarem respeitando o direito do próximo, além de estarem
"lesando aqueles que se sacrificam para realizar seus trabalhos." (15)
A Bíblia afirma que os trabalhadores são dignos de seu salário (Lucas 10:7, I Timóteo 5:18).

Ellen G. White, comentando esse mandamento, diz que através deste princípio, Deus

"exige estrita integridade nos mínimos detalhes dos negócios da vida."

Ademais, ela argumenta que
"o oitavo mandamento (...) proíbe toda espécie de desonestidade, injustiça ou fraude, embora dominantes, embora dissimuladas por pretextos plausíveis."
E mais:
"a Bíblia condena toda espécie de desonestidade e requer o reto procedimento sob todas as circunstâncias" (16).
Horton apresenta a mesma posição de Ellen G. White. Ele diz que, embora, recebamos apenas "o pão nosso de cada dia", Deus nos deu mais do que merecemos, e por isso
"violar o direito do nosso próximo à privacidade e à propriedade é roubar não apenas ao próximo mais a Deus de quem são essas dádivas" (17).

O professor de ética do curso de Teologia do Unasp, Dr. José Miranda Rocha, sustenta que há duas "formas de suprimir o direito de propriedade:

  1. Prevista na Bíblia: medidas desonestas (Amós 8:4-5; Provérbios 20:10; Deuteronômio 25:13-16) e fraude de impostos (Mateus 22:21; Romanos 13:7);
  2. Não previstas na Bíblia: furto de direitos autorais de publicações, músicas, gravações, voz, imagem, etc" (18)
Comparando o que é a pirataria atual com esses princípios morais, pode-se notar que é possível ler na essência do oitavo mandamento: "não piratearás".

Obediência aos governos terrenos

Outro princípio envolvido na questão dos direitos autorais é a submissão aos governos temporais. Algumas passagens da Bíblia (Romanos 13:1-3; Tito 3:1-5) mostram que devemos obedecer às autoridades governamentais por serem elas instituídas por Deus.

No caso do Brasil, a Carta Magna que rege a nação é a Constituição Federal, promulgada em 1988. Nela, há uma seção sobre Direitos e Garantias Fundamentais. Em seu artigo 5º § 27 diz:

"aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar" (19).

De acordo com B.S. Araújo, "Os direitos autorais estão garantidos na Lei nº. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 que atualiza e consolida tais direitos no art. 5º § 7, art. 7º § 5, art. 9º, art. 28º, art. 29º, art. 87º e art. 93º. O não cumprimento da Lei é um total desrespeito não só ao proprietário da obra gravada como também as autoridades constituídas.

A lei é clara quanto a classificar a pirataria como um ato criminoso e ilegal. Será que estaria correto, como cristãos que foram ordenados pelo próprio Jesus a obedecerem aos governos terrestres (Mateus 22:21), quebrar a lei fazendo cópias ilícitas?

Justiça social de Robin Hood

Apesar das evidências bíblicas e éticas, existem alguns ainda, por ignorância ou obstinação, que tentam desculpar a pirataria. A lógica dessa posição está no pressuposto de que é lícito roubar do rico para dar ao pobre, haja vista que a maioria da população não tem poder aquisitivo para comprar os produtos originais (20). Portanto, estes argumentam que é justo adquirir algo, ainda que ilegalmente, mas moralmente correto. Outros usam a "filosofia" de Robin Hood comparando a injustiça dos preços das mercadorias (que em sua maioria possuem realmente um preço injusto) com a situação de várias pessoas desempregadas. Concluem que como o erro é cometido pelos produtores, os consumidores podem (e até para alguns, possuem o direito de) cometer uma ilegalidade "moralmente correta" (21).

O articulista Ethevaldo Siqueira do jornal O Estado de São Paulo reage a esse pensamento:

"O raciocínio final é aterrador, como a justiça social de Robin Hood. Mas tem sua lógica. Mostra, no entanto, a aceitação crescente da tese de que a pirataria se torna a única saída para os milhões de excluídos. Com isso, justificam o assalto generalizado à propriedade intelectual" (22).

Para Michael Horton, a ênfase dos mandamentos de Deus

"recai nas responsabilidades no lugar da obsessão moderna sobre os direitos" (23).

Horton acrescenta que:
"Deus requer de nós: que cumpramos nossas obrigações, sejamos fiéis aos nossos contratos, paguemos nossos débitos e honremos nossa palavra. Qualquer coisa aquém disso é fraude, indiferentemente do quanto pensamos que a outra parte "merece" o que devemos" (24).
Conclusão

Piratas são ladrões, e aqueles que roubam não respeitam ao seu próximo nem a Deus, que deu o direito de posse a todos os seres humanos. Fazer cópias ilícitas traz inúmeros prejuízos a muitas pessoas, além de ser uma violação das leis humanas e divinas. Um dos argumentos usados pelos piratas, a chamada justiça social de Robin Hood, não possui apoio bíblico. Tendo em vista que, para os cristãos, os princípios não mudam mesmo quando quebrados, e que não é justificável fazer o ilícito, ainda que esse tenha uma boa aparência.

Notas
  1. http://www.popa.com.br/docs/livros/rb/piratas.htm acessado em 10/05/05
  2. HOUAISS, Antônio. VILLAR, Mauro de Sales. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
  3. http://www.vivos.com.br/151.htm acessado em 10/05/05
  4. a partir de agora a expressão "pirata" aplica-se somente ao conceito mais recente
  5. Revista Exame de 29 de outubro de 2003. Artigo "A cópia que mata" por Cristiane Correa e Sérgio Teixeira Jr. p. 42-52. Editora Abril.
  6. Idem. p. 43
  7. Idem.
  8. http://www.vivos.com.br/151.htm acessado em 10/05/05
  9. WHITE, Ellen G. Mensagens escolhidas vol. 1. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1985. p. 230
  10. HORTON, Michael. A Lei da perfeita liberdade – A ética bíblica a partir dos dez mandamentos. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2000. p.169
  11. WHITE. Desejado de todas as nações. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2000. p.20, 21. idem. Educação. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997. p.76 e 77. idem. Maior Discurso de Cristo. Tatuí,SP: Casa Publicadora Brasileira, 1999. p.46.
  12. HORTON, Michael. A Lei da perfeita liberdade – A ética bíblica a partir dos dez mandamentos. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2000. p.170
  13. Idem.
  14. Idem. 173
  15. http://www.vivos.com.br/151.htm acessado em 10/05/05
  16. WHITE. Filhos e filhas de Deus. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005. p. 63.
  17. HORTON, Michael. A Lei da perfeita liberdade – A ética bíblica a partir dos dez mandamentos. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2000. p.173
  18. José Miranda Rocha. Apostila de Ética do SALT fev. 2005.
  19. MORAES, Alexandre de (organizador). Constituição da república federativa do Brasil - de 5 de outubro de 1988. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2002.
  20. Revista Exame de 29 de outubro de 2003. Artigo "A cópia que mata" por Cristiane Correa e Sérgio Teixeira Jr. p. 42-52. Editora Abril. p.46.
  21. http://www.estadao.com.br/tecnologia/coluna/ethevaldo/2004/ago/25/134.htm acessado em 10/05/05
  22. Idem.
  23. HORTON, Michael. A Lei da perfeita liberdade – A ética bíblica a partir dos dez mandamentos. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2000. p.169
  24. Idem. p.179
Rodrigo Galiza é aluno de Teologia e Jornalismo do Unasp, Campus Engenheiro Coelho, SP.

Fonte: Música Sacra e Adoração

Nota: Belíssimo e completo estudo! Coisas como essa justiça social de Robin Hood são sustentadas por pessoas que não possuem embasamento bíblico, que um dia ouviram de alguém e propagaram essas idéias sem dedicar-se a um esmerado estudo da Palavra de Deus para confirmar se são princípios divinos. Isto se chama justiça humana. Para discernir o certo do errado devemos tão-somente confiar na sabedoria divina expressa na Palavra de Deus, que é perfeitamente suficiente. [Cláudio]

Existe Religião Oficial no Brasil?


"Sob o argumento de que 'somos todos irmãos em Cristo', a Prefeitura de Timon (430 km de São Luís, MA) descontou R$ 5 no salário de 1.658 servidores municipais para ajudar a pagar uma dívida de R$ 132 mil da Diocese de Caxias, da qual faz parte a paróquia local." (Folha Online, 05/06/2008)

Qual seria sua reação se isso acontecesse com você e a doação fosse para um templo budista, ou muçulmano, ou satanista? Desde 1988, a Constituição Brasileira "reza" que nosso país não possui religião oficial, mas atitudes como a da prefeitura mencionada acima nos mostram uma tendência contrária. Veja a Lei 6.802/80, que instituiu um feriado católico como sendo oficial, o 12 de outubro, o dia de "culto público e oficial à Nossa Senhora Aparecida". Culto público e "oficial"? Mas o Brasil não é um país laico, ou seja, sem religião oficial?

Se os católicos têm direito, então, será que eu, como adventista do sétimo dia, poderia reivindicar a criação de uma lei que tornasse o sábado no dia "oficial" de descanso dos brasileiros? Todos os sábados seriam feriados, já que é o dia da semana mencionado na Bíblia em Êxodo 20:8-11 como dia santo, separado. Por que não, se existem vários feriados católicos obrigatórios em nosso calendário? Será que um católico gostaria que sua empresa fechasse as portas todos os sábados por causa de um dia que não reconhece como sagrado? O que um cidadão ateu acharia se houvesse o dia nacional de NÃO-DOAÇÃO de sangue, como homenagem à crença das Testemunhas de Jeová de que a doação de sangue é pecado, e fosse proibido de doar sangue para um filho seu que está morrendo? É preciso refletir sobre isso.... Abaixo, alguma coisa sobre o que a Constituição "reza" sobre nosso país laico e a liberdade de culto:

"É vedado à União, aos Estados, e ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles relação de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da Lei, a colaboração de interesse público" (Artigo 19)

"VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos, e, garantida na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias." (Artigo 5º)

Como vimos na lei, todos temos direitos iguais, independentemente de crença.

É lamentável ver, em alguns concursos públicos, cristãos adventistas do sétimo dia (que não podem fazer prova no período que vai das 18h da sexta-feira até às 18h do sábado) tendo que ficar isolados em outras salas no dia da prova (sábado), desde a hora de início da mesma até às 18h, para somente então poderem realizá-la. Alguns podem até dizer: "é para que não haja fraudes". Por que, então, não realizar uma prova separada para os adventistas, já que é um direito deles??? Alguns podem até dizer: "o custo seria elevado". BINGO! Eis aí um problema moral sério de nossa sociedade: valorizar mais o dinheiro do que as pessoas, egoísmo, etc.. Esta é uma evidência de inversão de valores que explica muito bem o porque de nossa legislação contraditória, que privilegia muitos, em detrimento de outros tantos... Eis a condição de nosso país, condição do povo que constitui nosso país.

Se você deseja obter mais detalhes sobre os direitos iguais que todos os cidadãos brasileiros têm, no que se refere à manifestação religiosa, segue um link com maiores informações contundentes: http://www.direitonosso.com.br/artigo40.htm

Esse tipo de desigualdade existe no Brasil por causa de pessoas que estão no poder e que não têm interesse algum na democracia. Leis como esta que "oficializa" um dia de culto à Nossa Senhora Aparecida são inconstitucionais e preconceituosas. Nosso Salvador já havia predito a existência de tais pessoas, que possuem uma aparência de boas intenções, de bondade, mas, na prática, negam sua eficácia:

"Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta- te também desses. [grifo meu]" (II Tim. 3:1-5)

Peço a você, agora que está sabendo disso, que exerça sua cidadania e propague os princípios que aprendemos aqui, divulgando aos que lhe rodeiam sempre que for oportuno. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe. Amém!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Controle da Opinião Pública


“Quando eu uso a palavra”, disse Humpty Dumpty num tom desdenhoso, “ela significa exatamente o que eu quero que signifique – nem mais nem menos”. “A questão é”, disse Alice, “se você pode fazer uma palavra significar tantas coisas diferentes”. “A questão é”, disse Humpty Dumpty, “saber quem manda. Isso é tudo”
(Lewis Carrol, Alice Através do Espelho).

A arte de convencer pela palavra é muito antiga, já dizia meu professor Nilson Lage. Em sua forma moderna, a propaganda política foi inaugurada pelo bolchevismo e especialmente por Lênin e Trotsky. Mas mesmo antes deles houve líderes que reconheceram sua importância. Napoleão Bonaparte foi um desses. Ele disse:

"Para ser justo, não é suficiente fazer o bem, é igualmente necessário que os administrados estejam convencidos. A força fundamenta-se na opinião. Que é o governo? Nada, se não dispuser da opinião pública."

Mas foram Hitler e Goebbels que (infelizmente) utilizaram com maior sucesso as técnicas de controle à opinião pública e, assim, acabaram dando enorme contribuição à propaganda moderna.
Mas o que é propaganda?

"A propaganda é uma tentativa de influenciar a opinião e a conduta da sociedade, de tal modo que as pessoas adotem uma conduta determinada",

escreveu Bartlett, em Political Propaganda. E qual a diferença, então, entre propaganda e publicidade? Jean-Marie Domenach, em seu livro A Propaganda Política, à página 10, responde:

"A publicidade suscita necessidades ou preferências visando a determinado produto particular, enquanto a propaganda sugere ou impõe crenças e reflexos que, amiúde, modificam o comportamento, o psiquismo e mesmo as convicções religiosas ou filosóficas."

Pesquisa de opinião pública encomendada pelo Ministério da Justiça e pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) ao Ibope mostrou que, para 30% dos pesquisados, a televisão é o principal veículo informativo e, para muitos, 28%, formativo. Ela é avaliada como uma importante fonte de atualização de conhecimentos e de entretenimento. No entanto, a maioria dos entrevistados, 57%, afirmou não se preocupar com o conteúdo da programação televisiva.

Poder de influenciar somado ao desinteresse pelo conteúdo dos programas. Eis aí a fórmula ideal para o controle da opinião pública.

A partir do momento que se percebeu que o homem médio é um ser essencialmente influenciável, e que é possível mudar-lhe as opiniões e as idéias, os especialistas passaram a utilizar em matéria política o que já se verificara viável do ponto de vista comercial.

Assim, as campanhas eleitorais nos EUA - com suas "paradas", orquestras, girls e cartazes, que são um verdadeiro e ruidoso reclamo - pouco diferem das campanhas publicitárias. Os candidatos são oferecidos ao público como produtos em uma loja.

"Os poderes destrutivos contidos nos sentimentos e ressentimentos humanos podem ser utilizados, manipulados por especialistas",

disse J. Monnerot. E para isso são utilizadas leis específicas. Vamos a elas.

LEI DA SIMPLIFICAÇÃO E DO INIMIGO ÚNICO

Consiste em concentrar sobre uma única pessoa as esperanças do campo a que se pertence ou o ódio pelo campo adverso. Reduzir a luta política, por exemplo, à rivalidade entre pessoas é substituir a difícil confrontação de teses. No caso do nazismo, os judeus acabaram eleitos como o "inimigo único".

Um bom exemplo contemporâneo foram as campanhas presidenciais brasileiras de 1989. Em Fernando Collor de Mello se depositaram todas as esperanças - muitas delas trabalhadas pelos meios de comunicação - do povo brasileiro: um presidente jovem, esportivo, religioso e aparentemente honesto, pois prometia acabar com os "marajás".

LEI DA AMPLIAÇÃO E DESFIGURAÇÃO

A ampliação exagerada das notícias é um processo jornalístico empregado correntemente pela imprensa, que coloca em evidência todas as informações favoráveis aos seus objetivos. Exemplo: a greve nacional dos petroleiros, em 1998. Os veículos de comunicação (especialmente a Globo) anunciavam com freqüência que os combustíveis, principalmente o gás, iam faltar. Ressaltavam os problemas que adviriam da falta de gás. Mostravam as filas de compradores em busca de seus botijões. Assim, garantiram a opinião pública desfavorável aos petroleiros.

LEI DA ORQUESTRAÇÃO

A primeira condição para uma boa propaganda é a infatigável repetição dos temas principais. Goebbels dizia:

"A Igreja Católica mantém-se porque repete a mesma coisa há dois mil anos. O Estado nacional-socialista deve agir analogamente."

Adolf Hitler, em seu Mein Kampf, escreveu:

"A propaganda deve limitar-se a pequeno número de idéias e repeti-las incansavelmente. As massas não se lembrarão das idéias mais simples a menos que sejam repetidas centenas de vezes. As alterações nela introduzidas não devem jamais prejudicar o fundo dos ensinamentos a cuja difusão nos propomos, mas apenas a forma. A palavra de ordem deve ser apresentada sob diferentes aspectos, embora sempre figurando, condensada, numa fórmula invariável, à maneira de conclusão."

Portanto, a qualidade fundamental de toda campanha de propaganda é a permanência do tema, aliada à variedade de apresentação.

Quantas vezes já não ouvimos: "O Brasil é um ótimo País para se viver. Não há guerras, terremotos, catástrofes..." Ao transmitirem os infortúnios de outros países e noticiarem, apenas de modo superficial, problemas brasileiros, os meios de comunicação estão contribuindo para manter o status quo.

LEI DA TRANSFUSÃO

A propaganda não se faz do nada e se impõe às massas. Ela sempre age, em geral, sobre um substrato preexistente, seja uma mitologia nacional, seja o simples complexo de ódios e de preconceitos tradicionais. É o que os oradores fazem quando querem amoldar uma multidão ao seu objetivo: jamais contradizem as pessoas frontalmente, mas de início declararam-se de acordo com ela.

A maior preocupação dos propagandistas reside na identificação e na exploração do gosto popular, mesmo naquilo que tem de mais perturbador e absurdo.

Tomemos como exemplo a luta pela preservação da Amazônia. A quem interessa? Que interesses estão por trás? Até chavões como "a Amazônia é o pulmão do mundo" - equivocado, do ponto de vista biológico - foram criados para garantir que os donos do "quintal" não o explorem (desde que com responsabilidade), como os países industrializados já o fizeram, desastrosamente.

LEI DA UNANIMIDADE

Baseia-se no fato de que inúmeras opiniões não passam, na realidade, de uma soma de conformismo, e se mantêm apenas por ter o indivíduo a impressão de que a sua opinião é esposada unanimemente por todos no seu meio. É tarefa da propaganda reforçar essa unanimidade e mesmo criá-la artificialmente.

Quando Ayrton Senna morreu, os meios de comunicação trataram de transformá-lo num ídolo, até mesmo para pessoas que pouco sabiam sobre Fórmula 1. Ao ser perguntada por um repórter sobre o que estava sentindo, uma mulher respondeu:

"Estou muito triste. Eu nem sabia o quanto amava o Ayrton."

Não sabia mesmo, até a mídia dizer isso a ela.

É preciso que as pessoas conheçam os mecanismos de controle de opinião. Principalmente os profissionais de comunicação, para que não entrem nessa ciranda de manipulação e façam jornalismo ético e responsável.

(Texto extraído do Blog do Michelson Borges, 25.01.2006)

Nota: Podemos concluir que todos, de uma forma ou de outra fazemos parte de alguma grande massa influenciada por terceiros. Sabendo disto, podemos agora perceber quão importante é conhecer essas estratégias, pois revelam segundas intenções e o descaso para com o que é reto, justo e realmente bom. Não se deixe manipular, critique! [Cláudio]

domingo, 8 de junho de 2008

Como Nasce Um Paradigma...


É com muita satisfação que inauguro meu primeiro blog. Já tinha um tempo, pensava em fazer um, mas me perguntava: "Será que terei disposição de atualizá-lo regularmente? Será que meus textos despertarão interesse, provocarão reflexão?".

Depois de algum tempo acompanhando outros blogs, comecei a considerar a hipótese de criar um para mim. Mas, ontem, um amigo, Kristian Vasconcelos, me deu o empurrãozinho que estava faltando (que não precisou ser tão forte assim) e disse-me: "Por que você não faz um blog?". Foi o suficiente. Amigo do peito. Me deu essa idéia depois de ficar me ouvindo falar durante vários minutos sobre algumas mensagens que eu mando, de vez em quando, via correio eletrônico para meus contatos sobre temas que considero interessantes.

Enfim, está aqui o blog. Creio estar fazendo minha parte diante de Deus e dos homens no sentido de contribuir para que pessoas sejam levadas a questionar a realidade na qual se encontram, "para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos" (Lucas 4:18), liberdade de um engano que está aí desde antes de nascermos.

Por vezes, pessoas no mundo inteiro foram levadas a crer em mentiras, como se fossem verdades absolutas. A Alemanha nazista foi uma prova disso, onde um psicopata obstinado por poder, que nem alemão era (era austríaco), Adolf Hitler, fez quase toda a nação crer numa raça supostamente superior, a qual deveria impor seu domínio ao mundo. E milhões de vidas se perderam por causa desse paradigma patético. Pessoas adoravam o Führer como a um deus, e cometeram tamanhas atrocidades sem nunca, ao menos, terem se perguntado: "por quê?".

Poucas pessoas sabem, mas Hitler usou muito bem a máquina administrativa do Estado Alemão aliada a estratégias de marketing extremamente simples para conseguir fazer o que fez. Num próximo post, falarei com mais detalhes sobre pessoas que foram mestres em influenciar a opinião pública e as respectivas estratégias que utilizaram. Por hoje, a pequena estória abaixo nos mostra como nasce um paradigma e como o ser humano é facilmente manipulável:
"Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas.

Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.

Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato.

Um quarto e, finalmente,o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: 'Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...'.

Você não deve perder a oportunidade de passar esta história para seus amigos, para que, vez por outra, questionem-se porque estão batendo..." (Autor Desconhecido)

"É mais fácil desintegrar um átomo do que quebrar um paradigma." (Albert Einstein)

Espero que tenham gostado da leitura e que a mesma possa ter cumprido o objetivo deste blog: informar para construir uma sociedade melhor e mais justa. Que Deus nos abençoe. Aguardo você no próximo post. Até breve!
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