sexta-feira, 30 de novembro de 2012

"Pelos Seus Frutos Os Conhecereis"

Deus quer um POVO santo, não uma instituição religiosa humana. A Igreja profética é um POVO que guarda os princípios de Deus, não um CNPJ e seu corporativismo, como muitos líderes andam sustentando. Olhe para a imagem... no final das contas, não importa a igreja, cada um aja de acordo com a luz que recebeu, porque "pelos seus frutos os conhecereis".


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pecado Interno: Adventistas fazem SHOW no estilo ÍDOLOS e cumprem novamente profecia de Ellen White

 
Infelizmente o povo adventista segue cumprindo as profecias negativas feitas por sua própria profetisa! A condenação verbal vem de dentro e não de artigos de outras religiões! É assim que funciona a igreja verdadeira. Ela tem ensinadores divinamente inspirados como os hebreus possuíam.

A seguir o canal de vídeos mundanos do Instituto Adventista de São Paulo, que mostra o Show de Talentos Luciferianos realizado no Auditório Arlete Afonso em 28/10/2012. Vejam como os cantores são adorados no lugar de Deus com gritos e aplausos profanos:




50 Conselhos de Ellen G. White Sobre Música
compilação por: Pr. Irineu Koch

 

1. O que diz EGW sobre a perversão e o emprego correto da música?

“A música, muitas vezes, é pervertida para servir a fins maus, e assim se torna um dos poderes mais sedutores para a tentação. Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma.” (Ed. pág. 166)

2. Mencione 5 dos poderes que a música possui.

“Poder para: (1) subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para (2) suscitar pensamentos e (3) despertar simpatia, para (4) promover a harmonia de ação e (5) banir a tristeza e os maus pensamentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço.” (Ed. pág. 167)

3. Que tipo de música deve ser cantado no lar?

“Que haja cântico no lar, de hinos que sejam suaves e puros, e haverá menos palavras de censura e mais de animação, esperança e alegria.” (Ed., pág. 167)

4. Que relação existe entre o canto e a oração como partes do culto?

“Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto quanto a oração” (Ed., pág. 167)

5. Em que aspecto é a música um dos mais eficientes meios?

“O canto é um dos meios mais eficientes para impressionar o coração com verdades espirituais.” (R.H., 6 de Junho de 1912)

6. O que é capaz de fazer o cântico quando glorifica a Deus?

“Vi que o cântico que glorifica a Deus afasta, com freqüência, o inimigo e que louvar o Senhor o derrotaria e nos daria a vitória.” (Carta 5, 1850)

7. Como Jesus usava a música?

(1) Para livrar-Se da tentação. (Ev. pág. 498)
(2) Para saudar a luz matinal.
(3) Para alegrar Suas horas de labor.
(4) Para levar alegria celeste ao cansado e ao abatido. (CBV., pág. 52)
(5) Para expressar o contentamento que Lhe ia no coração.
(6) Para Louvar e dar graças a Deus.
(7) Para manter comunhão com o Céu.
(8) Para animar os companheiros que se queixavam da fadiga do trabalho.
(9) Para banir os anjos maus.

“Dir-se-ia que Seu louvor bania os anjos maus e, como incenso, enchia de fragrância o lugar em que Se achava. O espírito dos ouvintes era afastado de seu terreno exílio, para o lar celestial.” (DTN., pág. 73)

8. Porque que os Israelitas repetiam o cântico junto ao mar durante suas viagens?

Para animar os corações e acender a fé dos viajantes peregrinos.

“Assim, elevavam-se seus pensamentos acima das provações e dificuldades do caminho; abrandava-se, acalmava-se aquele espírito inquieto e turbulento; implantavam-se os princípios da verdade na memória; e fortalecia-se a fé. A ação combinada ensinava ordem e unidade, e o povo era levado a um contato mais íntimo com Deus e com outros.” (Ed., pág. 39)

9. Analise o contraste que há entre o antigo costume e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada?

“Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus. Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam esse dom para exaltar o “eu”, em vez de usá-lo para glorificar a Deus!” (PP. 12ª ed., de 1991, pág. 637)

10. O que leva os incautos a se unirem com os amantes do mundo?

“O amor pela música leva os incautos a unir-se com os amantes do mundo nas reuniões de diversões aonde Deus proibiu a seus filhos irem.” (Ibid.)

11. Para que Satanás emprega a música?

Para distrair a mente do dever e da contemplação das coisas eternas.

Assim aquilo que é uma grande bênção quando devidamente usado, torna-se um dos mais bem sucedidos fatores pelos quais Satanás distrai a mente, do dever e da contemplação das coisas eternas.” (Ibid.)

12. Qual deve ser nosso esforço no que diz respeito a nossos cânticos de louvor?

“… Devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais (Ibid.)

13. O que ocorre quando cantamos com o espírito e a compreensão?

“Quando seres humanos cantam com o Espírito e a compreensão, músicos celestes apreendem os acordes e unem-se no cântico de louvor (Testimonies, Vol. 9, págs. 143.)

14. Com que intenção deve-se gastar tempo no cultivo da voz?

“Aquele que nos tem concedido todos os dons que nos capacitam a ser coobreiros com Deus, espera que Seus servos cultivem suas vozes, a fim de que possam falar e cantar de modo que todos compreendam. Não é necessário um cântico ruidoso, mas entoação clara, pronúncia correta e expressão vocal distinta. Que haja tempo para o cultivo da voz de modo que o louvor a Deus possa ser entoado em tons claros e suaves, não com aspereza e estridência que ofendem o ouvido.” (Ibid.)

15. Por que é difícil disciplinar os cantores e mantê-los em forma ordeira?

“Mas às vezes é mais difícil disciplinar os cantores e mantê-los em forma ordeira, do que desenvolver hábitos de oração e exortação. Muitos querem fazer as coisas à sua maneira. Não concordam com deliberações, e são impacientes sob a liderança de alguém. No serviço de Deus se requerem planos bem amadurecidos. O bom senso é coisa excelente no culto do Senhor.” (EV., pág. 505)

16. O que não é música? Quais as duas características do bom cântico?

“Pensam alguns que, quanto mais alto cantarem, tanto mais música fazem; barulho, porém, não é música. O bom canto é como a melodia dos pássaros – dominado e melodioso.” ( EV., pág. 510)

17. Qual seria a característica de solos inadequados?

“Tenho ouvido em algumas de nossas igrejas solos que eram de todo inadequados ao culto da casa do Senhor. As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no canto de óperas, não agradam aos anjos.” (Ibid.)

18. Que tipo de cânticos os anjos unem-se a nós em cantar?

“Eles (os anjos – pois esta nota é continuação da anterior) se deleitam em ouvir os simples cantos de louvor entoados em tom natural. Os cânticos em que cada palavra é pronunciada claramente, em tom harmonioso, eis os que eles se unem a nós em cantar. Eles tomam o estribilho entoado de coração com o Espírito e o entendimento.” (EV., págs. 510 e 511)

19. Que tipo de cântico é preferível para os serviços de adoração a Deus?

O canto congregacional. “Nem sempre poucos devem tomar parte no serviço de canto. Tanto quanto possível que toda a congregação se una em louvor.” (Testimonies, vol. 9, pág. 144). “O canto não deve ser feito apenas por uns poucos. Todos os presentes devem ser estimulados a tomar parte no serviço de canto.” (EV., pág. 507)

20. Que critérios devem ser usados na escolha do canto para o culto divino?

(1) Devemos nos esforçar para aproximar-nos o mais possível da harmonia dos coros celestiais.
(2) Usar vozes educadas.
(3) Escolher hinos com música apropriada para a ocasião.
(4) Melodias alegres, mas solenes.
(5) Voz modulada, suavizada e dominada.

“A música forma uma parte do culto de Deus nas cortes do alto. Devemos esforçar-nos em nossos cânticos de louvor, por aproximar-nos o mais possível da harmonia dos coros celeste. Tenho ficado muitas vezes penalizada ao ouvir vozes não educadas, elevadas ao máximo diapasão, guinchando positivamente as palavras sagradas de algum hino de louvor. Quão impróprias essas vozes agudas, estridentes, para o solene e jubiloso culto de Deus! Desejo tapar os ouvidos, ou fugir do lugar, e regozijo-me ao findar o penoso exercício. Os que fazem do canto uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres, e todavia solenes. A voz pode e deve ser modulada, suavizada e dominada.” (EV., págs. 507 e 508)

21. Do que Deus não se agrada (em termos de música)?

“Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também. Deus não se agrada de algaravia e desarmonia (dissonância). O correto é sempre mais grato que o errado.” (Testimonies, Vol. 1, pág. 146 TS. Vol. 1, pág. 45)

22. Quais os resultados quando o povo de Deus aproxima-se do canto correto, harmonioso?

Deus é glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados.

“E quanto mais perto o povo de Deus puder aproximar-se do canto correto, harmonioso, tanto mais é Ele glorificado, a igreja beneficiada, e os incrédulos favoravelmente impressionados.” (Ibid.)

23. Como eram as músicas executadas na reunião campal de Indiana em 1900 segundo relatado por Testemunhas oculares?

(1) Acompanhadas por instrumentos musicais tais como: órgão, contrabaixo, rabecas, flautas, tamborins, cornetas e um grande surdo.
(2) Muito altas a ponto de não se poder ouvir a voz da congregação ao cantarem.
(3) São músicas dançantes com letra sagrada.
(4) Não usavam o hinário que os Adventistas da época usavam.
(5) Eram ritmadas.

24. Como seriam as músicas imediatamente antes da terminação da Graça? Por que seria assim?

Com gritos, tambores e dança. Porque os sentidos dos seres racionais ficarão confundidos.

“As coisas que descrevestes como tendo lugar em Indiana o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas.” (ME. Vol. 2, pág. 36)

25. A quem haveriam de atribuir o tipo de música que ocorria antes da terminação da Graça?

“E isto será chamado operação do Espírito Santo (Ibid.)

26. Por que métodos o Espírito Santo nunca Se revela?

“O Espírito Santo nunca se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído.” (Ibid.)

27. Com que intenção Satanás criaria tal tipo de música?

“Isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo.”(Ibid.)

28. O que seria melhor do que usar o tipo de música usada na Campal de 1900?

“É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em Janeiro último, seria introduzida em nossas reuniões campais. A verdade para este tempo não necessita nada dessa espécie em sua obra de converter almas. Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção.” (Ibid.)

29. O que Satanás fará da música?

“Essas coisas que aconteceram no passado hão de acorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigia.” (ME. Vol. 2. pág. 38)

30. Como não sermos enganados pelos ardis de Satanás?

Lendo, estudando e dando ouvidos à Palavra de Deus e aos Testemunhos do Espírito de Profecia.

“Deus convida Seu povo, que tem a luz diante de si na Palavra e nos Testemunhos, a ler e considerar, e dar ouvidos. Instruções claras e definidas tem sido dadas a fim de todos entenderem.”(Ibid.)

31. Que tipo de música não se ouviam nas Escolas dos Profetas?

“A arte da melodia sagrada era diligentemente cultivada [na Escola dos Profetas]. Não se ouviam valsas frívolas ou canções petulantes que elogiassem o homem e desviassem de Deus a atenção; ouviam-se, porém, sagrados e solenes salmos de louvor ao Criador, que engrandeciam Seu nome e relatavam Suas obras maravilhosas.” (FEC.pág. 97)

32. A música que usamos pode desagradar a Deus, mesmo em reuniões sociais?

“Tem havido em _________ uma espécie de reuniões sociais inteiramente diversas em seu caráter, reuniões de prazer, que tem sido um opróbrio às nossas instituições e à igreja. Essas reuniões estimulam o orgulho do vestuário, orgulho da aparência, a satisfação do próprio eu, a hilaridade e frivolidade. Satanás é recebido como hóspede de honra e toma posse dos que promovem essas reuniões.

“A visão de que um desses grupos me foi apresentada – grupo em que se achavam reunidas pessoas que professavam crer na verdade. Uma delas achava-se a um instrumento de música, e cantava canções que faziam chorar os anjos da guarda; Havia ruidosa alegria, havia riso vulgar, abundância de entusiasmo e uma espécie de inspiração; mas a alegria era daquela espécie que unicamente Satanás é capaz de produzir.”(CPPE. pág. 306)

33. Que tipo de música se adequam ao gosto dos jovens?

“Foi-me mostrado que a juventude deve assumir um padrão elevado e fazer da Palavra de Deus seu conselheiro e sua guia. Solenes responsabilidades repousam sobre os jovens, às quais consideram levianamente. A apresentação de música em seus lares em vez de conduzir à santidade e espiritualidade tem sido um meio para afastar as mentes da verdade. Canções frívolas e música popular do dia parecem adequadas ao seu gosto. Os instrumentos de música tem tomado o tempo que deveria ser devotado à oração.”(Testimonies, vol. 1, págs. 496 e 497)

34. Descreva a atitude dos anjos diante de um grupo de cristãos que cantam músicas e canções frívolas?

“As coisas eternas tem pouco peso para a juventude. Anjos de Deus choram quando registram palavras e atos de professos cristãos. Adejam anjos em torno de uma habitação além. Jovens estão ali reunidos; ouvem-se sons de música em canto e instrumentos. Cristãos acham-se reunidos nessa casa; mas que é que ouvis? Um cântico, uma frívola canção, própria para um salão de baile. Vede, os puros anjos recolhem para si a luz, e os que se acham naquela habitação são envolvidos pelas trevas. Os anjos afastam-se da cena. Tem a tristeza no semblante. Vede como choram! Isto vi eu repetidas vezes pelas fileiras dos observadores do sábado, e especialmente em _____________.” (Testimonies vol. 1, pág. 506)

35. O que é música para muitos professos observadores do sábado?

“A música é o ídolo adorado por muitos professos cristãos observadores do Sábado. Satanás não faz objeções à música, uma vez que a possa tornar um caminho de acesso à mente dos jovens (Ibid.)

36. Que tipo de música não se harmoniza com o gosto de jovens cristãos professos?

“Jovens reúnem-se para cantar e, se bem que cristãos professos, desonram freqüentemente a Deus e sua fé por frívolas conversas e a escolha que fazem da música. A música sagrada não está em harmonia com seus gostos. Minha atenção foi dirigida aos positivos ensinos da Palavra de Deus, que haviam sido passados por alto. No juízo todas essas palavras da Inspiração hão de condenar os que não lhes deram ouvidos.” (Ibid.)

37. O que produz as diversões teatrais?

“Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro. Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados por esses entretenimentos. Canções baixas, expressões e atitudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade. Todo jovem que costuma assistir a essa exibições se corromperá em seus princípios. Não há em nosso país influência mais poderosa para envenenar a imaginação, destruir as impressões religiosas e tirar o gosto pelos prazeres tranqüilos e as realidades sóbrias da vida, que as diversões teatrais. O amor a essas cenas aumenta a cada condescendência, assim como o desejo de bebidas intoxicantes se fortalece com seu uso. (CPPE., pág. 302)

38. Como Balaão conseguiu trazer o desagrado de Deus sobre os Israelitas?

“…Aconselhou Balaque a proclamar uma festa idólatra em honra a seus deuses, e persuadiria os israelitas a assistirem-na de modo que se deleitassem com a música, e então, as mais belas mulheres midianitas seduziriam os israelitas levando-os a transgredir a lei de Deus e a se corromperem e também influenciariam a sacrificar aos ídolos. Este conselho satânico foi muito bem sucedido.” (Spiritual Gifts, vol. 4, pág. 49)

” Iludidos pela música e dança, e seduzidos pela beleza das vestais gentílicas, romperam sua fidelidade com Jeová (PP., pág. 479)

39. EGW. fala de música secular aceitável cantada pelos músicos do navio onde se encontrava. Que características possuíam?

“Por cerca de uma hora a neblina não se dissipava e o sol não conseguia penetrá-la. Os músicos (no navio),que deviam desembarcar naquele local, entretinham os impacientes passageiros com música bem apresentada e bem selecionada. Ela não feria os sentidos como na noite anterior, mas era suave e realmente gratificante aos sentidos porque era harmoniosa.” (Carta 6b, págs. 2 e 3 . Escrita ao desembarcar na Nova Zelândia em Fevereiro de 1893)

40. A formação musical do irmão “S”se adequava mais a quê?

“O irmão S possui bom conhecimento musical, mas sua formação em música foi do tipo a adequar-se mais ao palco do que ao solene culto de Deus (Manuscrito 5, 1874)

41. Qual a opinião de EGW, sobre os movimentos corporais na música para o serviço religioso?

“Movimentos corporais são de pouco proveito. Tudo o que está ligado, de alguma forma, com o serviço religioso deve ser digno, solene e impressivo….Pode-se dizer o mesmo do canto. Assumis atitudes não dignas. Podes todo o volume e potência de voz que podeis. Abafais os acordes mais suaves e as notas de vozes mais harmoniosas que a vossa. Esse movimento corporal e a voz alta e estridente não faz harmonia àqueles que ouvem na terra e aos que ouvem no Céu (Ibid.)

42. Do que Deus não se agrada em Ministros que professam ser representantes de culto? Por quê?

“Deus não se agrada quando ministros que professam ser representantes de Cristo, representam-No tão mal como se fossem arremessar o corpo em atitudes de representação, gesticulando de modo indigno e vulgar, apresentando movimentos grosseiros e reles. Tudo isso diverte e despertará a curiosidade daqueles que desejam ver coisas estranhas, empolgantes e bizarras, mas não elevará a mente e o coração daqueles que as testemunham.” (Ibid.)

43. O que não apresenta o coro dos anjos? Por quê?

“O coro dos anjos não apresenta notas estridentes e gesticulações. Seu canto não irrita o ouvido. É suave e melodioso e flui sem o esforço que eu tenho presenciado. Não é forçado e estridente exigindo exercícios físicos(Ibid.)

44. Quando há movimentos grosseiros durante o canto, o que ocorre com alguns?

“Alguns não conseguem reprimir pensamentos não sagrados e sentimentos de leviandade ao ver os movimentos grosseiros durante o canto.” (Ibid.)

45. A exibição e contorções do corpo, a aparência desagradável da melodia forçada pareciam tão fora de lugar para onde? O que produziam?

“A exibição e contorções do corpo, a aparência desagradável da melodia forçada pareciam tão fora de lugar para a casa de Deus, tão cômicas, que as solenes impressões produzidas nas mentes foram removidas. Os pensamentos daqueles que crêem na verdade não permanecem tão elevados como antes do canto.” (Ibid.)

46. Por que foi muito difícil tratar com o irmão “S“?

“Tem sido muito difícil lidar com o caso do irmão S.. Ele tem se portado como uma criança indisciplinada e deseducada. Quando seus atos são questionados, em vez de tomar a reprovação como uma bênção, ele deixa que seus sentimentos o julguem melhor, torna-se desencorajado e não faz nada. Se ele não puder fazer tudo como quiser, do seu modo, não ajudará de modo nenhum (Ibid.)

47. Qual a origem da música?

“A música é de origem celeste. Há grande poder nela.” (Ibid.)

48. É suficiente conhecer os rudimentos do canto? Por quê?

“Não é suficiente conhecer os rudimentos do canto; porém, aliado ao conhecimento, deve haver tal ligação com o Céu que anjos possam cantar através de nós.” (Ibid.)

49. O irmão “S” cantava na igreja mas seu canto em realidade era oferecido a quem?

“Tendes cantado mais para os homens do que para Deus (Ibid.)

50. Qual era o árduo trabalho do irmão “S”?

“Tem sido um árduo trabalho para vós superar vossos hábitos naturais e viver uma vida santa e abnegada.”(Ibid.)


Postado originalmente em Adventismo em Foco

sábado, 27 de outubro de 2012

Igreja Católica já reconheceu a coerência dos Adventistas do Sétimo Dia

No Boletim Católico Universal, pág. 4, de 14 de agosto de 1942 foi escrito:

“A Igreja mudou a observância do sábado para o domingo pelo direito divino e a autoridade infalível concedida a ela pelo seu fundador, Jesus Cristo. O protestante, propondo a Bíblia como seu único guia de fé, não tem razão para observar o domingo. Nessa questão, os Adventistas do Sétimo Dia são os únicos protestantes coerentes.”

A Igreja adventista é atualmente a maior igreja protestante do mundo que guarda o sábado e merece nota 10 po r sua coerência!

“O domingo é uma instituição e suas reivindicações de observância podem ser definidas unicamente em princípios católicos… Desde o princípio até o fim das Escrituras não há uma só passagem que autorize a mudança do dia de adoração pública semanal do último dia da semana ao primeiro.”

The Catholic Press, Sidney, Austrália, agosto de 1899.

“O protestantismo, ao descartar a autoridade da igreja (católica e romana), não tem boas razões para sua teoria referente ao domingo e deve, naturalmente, guardar o Sábado dia de descanso.”

John Gilmary Shea, American Catholic Quarterly Review, janeiro, 1883.

“Fazemos bem em recordar aos presbiterianos, batistas, metodistas e todos os demais cristãos que a Bíblia não os aprova em nenhum lugar em sua observância do domingo. O domingo é uma instituição da Igreja Católica Romana, e aqueles que observam este dia observam um mandamento da Igreja Católica.”

Priest Brady, em um discurso relatado no Elizabeth, N. J. “News”, 18 de marco de 1903.

“Pergunta: ‘Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja (Católica) tem o poder de instituir dias festivos por preceito?’”

“Resposta: ‘Se ela não tivesse semelhante poder, não poderia ter feito tudo quanto os religiosos modernos estão de acordo. Não teria substituído a observância do sábado do sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, uma mudança para a qual não existe autoridade nas Escrituras.

5tephan Keerran, em “A Doctrinal Catechism”, 176.

“A razão e o senso comum exigem a aceitação de uma outra destas alternativas: o protestantismo e a observância e santificação do sábado, ou o catolicismo e a observância e santificação do domingo. Um compromisso ou acordo é impossível.”

The Catholic Mirror, l3 de dezembro de 1893.

“Deus simplesmente concedeu à Sua Igreja (Católica) poder para dispor qualquer dia ou dias que achar apropriado(s) como dia(s) sagrado(s). A Igreja escolheu o domingo, primeiro dia da semana e, no decurso dos anos, adicionou outros como dias sagrados.”

Vicent J. Kelly “Forbidden Sunday and Feast-Day Occupations”, pag.2

“Nós observamos o domingo no lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu solenidade do sábado para o domingo.”

Peter Geiermann, CSRR, “A Doctrinal Catechism”, edição 1957, pág. 50.

“Não o Criador do Universo, em Gênesis 2: t-3, mas a Igreja Católica pode reivindicar para si a honra de haver outorgado ao homem um repouso a cada sete dias.’”

S.D. Mosna, Storia della Domenica, 1969, págs. 366, 367.

“Foi a Igreja Católica que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso (do sábado bíblico) para o domingo… Então, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que rendem à autoridade da Igreja (Católica), apesar deles mesmos.”

Monsenhor Louis Segur, “Plan Talk About the Protestantism of Today, pág. 213

“Os protestantes… aceitam o domingo no lugar do sábado como dia de pública adoração após a Igreja Católica ter feito a mudança… Mas a mentalidade protestante não parece perceber que observando o domingo, está aceitando a autoridade do porta-voz da igreja, o papa.”

Our Sunday Visitor, 5 de fevereiro de 1950.

Fonte: Adventismo Em Foco


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

sábado, 22 de setembro de 2012

Tornado de Fogo

Maior rio da Ásia vermelho como sangue e agora uma coluna de fogo na Austrália. Coincidência? Ou sinais do fim dos tempos?

Fim dos Tempos: Raro tornado de fogo atinge região central da Austrália


sábado, 15 de setembro de 2012

Isaac Newton: Fé e Física

Hoje, a revista Super Interessante "tweetou" um artigo intitulado "Isaac Newton: Fé e Física". Como sou apaixonado por essa revista e de temas relacionados à Ciência, religião e a esse brilhante cientista, me apressei em ler. Na página do artigo, me deparei com esse texto introdutório que me deixou indignado: "Isaac Newton, quem diria, era um religioso fanático, obcecado por experiências místicas. E esse lado oculto foi essencial para ele se tornar o pai da ciência moderna.".

"Religioso fanático", "obcecado", "lado oculto"? Uma pessoa não pode simplesmente considerar a religião como algo essencial para a vida, assim como outras pessoas "normais" consideram, por exemplo, o trabalho assim, tanto que acabam se tornando pessoas antissociais e destruindo seus relacionamentos?

Sei que escrevo para vários tipos de leitores, incluindo aqueles que dispensam apresentações sobre Isaac Newton, mas, também, para aqueles que pouco ou nada sabem sobre ele. Por isso, antes de criticar os pontos, colocados pela revista, como sendo "esquisitos", de Newton, vou citar os reconhecidos méritos do cientista, que também são aludidos pela mesma:

• "O homem que descobriu a gravidade e as leis do movimento, criou a ótica e reinventou a matemática...";

• "Passou a vida estudando a Bíblia para prever quando Jesus voltaria à Terra.";

• "Com a Lei da Gravitação Universal, Newton provou que todos os corpos do Universo, seja a Lua ou uma maçã, obedecem à mesma força de atração.";

• "Aos 13, leu Os Mistérios da Natureza e da Arte, de John Dare, livro que copiou quase inteiro e usou como fonte de inspiração.";

• “'Ele encarava o aprendizado como uma forma de obsessão, uma busca a serviço de Deus', afirma James Gleick, autor de Isaac Newton.";

• "... começou a aparecer na cena acadêmica da Inglaterra com a criação de um telescópio de reflexão ... capaz de mostrar Júpiter e suas luas. O aparelho virou febre nas reuniões da Royal Society ... Depois, Newton ... decidiu encaminhar à sociedade um texto sobre a Teoria das Cores. Com o artigo, o mundo ficou sabendo que a cor branca era a soma de todas as outras – e o prisma era capaz de separá-las ... e Newton, aos 29 anos, acabou virando membro da Royal Society, do qual seria presidente.";

• "Foi ele quem fez da ciência um sistema de lançar hipóteses que precisam ser verificadas na prática e matematicamente. É assim, usando o método newtoniano, que nós pesquisamos e pensamos hoje.".

"No caso de Newton, o misticismo e a religião não só conviveram com a ciência como a fortaleceram. 'Seu mergulho profundo nas experiências alquímicas e nas raízes da teologia pode ter influenciado seus pensamentos a respeito de uma visão mais ampla do Universo', afirma Michael White, autor da biografia Isaac Newton – O Último Feiticeiro."

Concordo. Realmente a fé em Deus amplia os horizontes de quem crê e oferece mais respostas do que perguntas, ao contrário da Ciência.

"Newton morreu afirmando que o movimento e as órbitas dos planetas eram definidos por Deus, assim como a composição da matéria. 'Se os homens, animais etc. tivessem sido criados por ajuntamentos fortuitos de átomos, haveria neles muitas partes inúteis, aqui uma protuberância de carne, ali um membro a mais. Alguns animais poderiam ter um olho só, outros, mais dois', escreveu."

O brilhante cientista não somente acreditava em Deus, mas cria também que suas descobertas eram fruto do auxílio divino e, justamente por isso, colocava com afinco sua ciência a serviço dEle. Ele também acreditava que sua FÉ era a RAZÃO de seu sucesso. Fica evidente também que Newton não conseguia conceber outra forma de todas as coisas terem vindo à existência senão por intermédio do poder criador de um ser inteligente e supremo. Mesmo antes de a teoria surgir, parece que Newton já era adepto do Design Inteligente.

"Científico e religioso, ele fez da matemática um modo de estudar a Bíblia. Fazia cálculos imensos para confirmar as histórias bíblicas mais inverossímeis."

Inverossímeis? Por quê? Só porque a Ciência não consegue explicar? Em quantas contradições a Ciência já caiu? Quantas coisas que, no passado, ela dizia ser inverossímil, hoje, sabe-se serem verdade? O contrário também acontece.

"Um exemplo é a criação do mundo em 7 dias. Newton acreditava na criação por Deus e, para resolver o problema de um tempo tão curto, observou que a Bíblia não afirma quantas horas durava um dia no momento da Criação."

Não sei exatamente o que Newton, na verdade, diz a esse respeito, mas sei que as Santas Escrituras afirmam, sim, quanto tempo duravam os dias, tanto que o escritor desse relato, Moisés, em Gênesis, inspirado por Deus, faz uma comparação com a duração dos dias de sua própria época: Gênesis 1:5,8,13,19,23 e 31.

Podemos perceber ainda que a terminologia utilizada, "tarde e manhã", é bem familiar, provavelmente para facilitar a compreensão e dar a dimensão exata da quantidade de tempo a que ele se referia.

"Como ainda não existia Terra nem movimento de rotação, um dia poderia ser quanto Deus decidisse."

Aqui serei bem sucinto: a Bíblia não faz nenhuma referência ao movimento de rotação da Terra no relato da criação, nem dá margem para que isso seja usado como parâmetro.

Sobre as previsões de Newton acerca das profecias, estas nunca foram algo fácil de interpretar para qualquer um que seja. O que deve ser ressaltado aqui não são os erros nas previsões, mas, sim, o fato desse brilhante cientista ter dedicado boa parte da sua vida no estudo das profecias e, também, que isso o ajudou, ou melhor, essa relação com Deus o guiou a muitas de suas descobertas. E isso não é teoria, é evidência.

"No best seller O Código Da Vinci, Newton aparece como um dos membros do Priorado de Sião, a organização secreta que protegeria dos católicos o segredo de Maria Madalena como mulher e sucessora de Jesus. Nada se sabe sobre o priorado ou a crença de Newton em Maria Madalena, mas o resto de suas idéias passa perto do livro de Dan Brown."

Não vi nada que agregasse algo ao leitor no trecho em que a revista menciona o livro de Dan Brown, O Código Da Vinci, citando Isaac Newton como um de seus personagens, até porque tudo o que o livro fala sobre ele não tem como ser comprovado e o próprio autor admite que sua obra é fictícia. Me pareceu que a revista teve a intenção de unicamente denegrir ainda mais a imagem religiosa do cientista.

Na verdade, a suma dessa matéria parece ser que, de alguma forma curiosa, as "esquicitices" religiosas de Sir. Isaac Newton contribuíram para o seu sucesso, mas não porque haja alguma verdade na crença em Deus, e, sim, porque quis dar a idéia de que talvez seja importante um pouco de religiosidade, misticismo, excentrismo, como forma de estimular o lado criativo, inventivo, cognitivo das pessoas.

"Puritano radical, Newton seguia o arianismo, doutrina que considerava Jesus Cristo um intermediário entre Deus e os homens. Essa visão é contrária à da Igreja Católica, que tem como símbolo máximo de Deus a Santíssima Trindade (“Pai, Filho e Espírito Santo”)."

A matéria também fala sobre o cientista seguir o arianismo e de que isso era contrário à visão da Igreja Católica. Peraí! Quem disse que a Igreja Católica é o único parâmetro aqui para dizer em que se deve acreditar ou não? E quem disse que a I.C.A.R. é um parâmetro válido? Também não estou dizendo que não é, nem tampouco estou defendendo o arianismo!

E, se Isaac Newton era católico, qual o problema de ele discordar de sua Igreja? Não o fez assim também Martinho Lutero? E este último, apesar de acreditar que sua Igreja estava equivocada em alguns pontos, ainda assim, não a abandonou. Morreu considerando-se católico. Somente após sua morte, fundaram a primeira igreja protestante, talvez porque, em vida, ele não concordasse com isso.

O resto da matéria segue até o seu final fazendo mais do mesmo, cunhando a imagem de um Isaac Newton brilhante como cientista, mas esquisito por causa de sua religiosidade, que "coincidentemente" o impulsionou a fazer grandes descobertas para a humanidade.

Mais uma vez, fica evidente o partidarismo de alguns autores e o favorecimento que eles recebem da mídia, conquanto concordem com uma visão de mundo naturalista e, mesmo que seja redundante dizer, desapegada de tudo que carregue a marca de Deus.

Leia a matéria na íntegra, clicando nesse LINK, e não deixe de ler o último parágrafo, que conta sobre a vida de sucesso de Isaac Newton e como ele terminou sua vida dedicando-se ao estudo da Palavra de Deus, mais do que nunca antes.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mistério na China: rio fica vermelho como sangue

Mistério na China: rio fica vermelho como sangue
É interessante perceber que as profecias vão cumprindo-se uma a uma diante dos olhos da humanidade e só o que se vê éo pouco caso que esta faz. E isso se deve às tentativas de explicar "racionalmente" tais eventos, como se meramente explicá-los fosse retirar os méritos dAquele que é o Criador das leis naturais do universo, o Qual faz uso das mesmas em prol da realização de Sua santa e perfeita vontade.
O fato é que também está profetizado acerca do descaso diante do cumprimento das profecias. E creio que seja por isso que as Sagradas Escrituras digam "quem lê entenda", "quem tem ouvidos ouça", porque é uma questão de interesse individual, uma questão de cada um estabelecer o que é prioridade para si.
Sim a Ciência é extremamente relevante, mas as evidências não contrariam o relato bíblico. Em suma, diante deste quadro complexo, um pouco de razão, de fé e de intuição não faz mal a ninguém. Leia a Bíblia e não viva alienado, porque a Ciência, às vezes, aliena, principalmente quando suas teorias são seguidas como um dogma: aí a Ciência vira religião. [CláudioCMSJ]

sábado, 31 de março de 2012

Mudar é preciso


Na maioria dos relacionamentos, a coisa mais espinhosa para uma pessoa é reconhecer que precisa mudar, independentemente da atitude da outra parte. Por isso, acho genial a seguinte afirmação de John C. Maxwell: “Lidar com gente difícil é complicado, especialmente quando a pessoa difícil é você.”

Você acha que seu cônjuge é o único que precisa mudar? Considera-o uma pessoa difícil? Talvez você tenha razão, mas…

Certo homem conseguiu superar todas as barreiras que atrapalhavam seu casamento. Ele havia lutado durante muitos anos, admitindo que a esposa era o grande obstáculo de sua vida. Brigou muito, colocou a autoestima dela lá embaixo. Quando procurava ajuda de algum amigo ou conselheiro, jamais reconhecia que ele mesmo devia mudar o foco. Estava sempre na defensiva.

Um dia, alguém lhe contou que um grupo de homens estava limpando as tubulações de esgoto da cidade. Encontraram todo tipo de coisa imunda nos tubos de três metros de diâmetro. Era um trabalho desagradável. Eles removeram dali toda tranqueira malcheirosa. Mas, para surpresa deles, encontraram algumas joias de grande valor. Isso lhes mudou a maneira de encarar aquele trabalho.

Quando o cônjuge “perfeito” acabou de ouvir essa história, caiu em si e fez uma autoanálise que revolucionou sua vida.

No relacionamento com o cônjuge, é preciso entender duas coisas, pelo menos. A primeira é: Quem está do outro lado, tem coisas ruins e coisas boas. O que é bom, mesmo que seja pouco, é motivo suficiente para continuar o relacionamento. Isso pode ser a fagulha de uma grande mudança nas atitudes do cônjuge considerado “difícil”. A segunda coisa é: Você pode estar com a tubulação entupida. Se for o caso, admita que precisa fazer uma limpeza completa, antes de querer mudar seu parceiro ou parceira.

Um grande líder confessou publicamente: “Ao longo de minha vida, tive que superar inúmeros obstáculos, e o principal deles fui eu.”

Às vezes, é doloroso admitir isso, mas é o caminho mais curto para consertar nossos relacionamentos. E não se esqueça de uma coisa: Não se contente com remendos. Procure a solução completa. Alie-se a Deus e Ele lhe dará força e coragem para vencer todas as barreiras.

Rubens Lessa – Jornalista e escritor

terça-feira, 20 de março de 2012

Sorrisos em Lágrimas

Hoje apenas quero relatar uma parte do meu dia, algo inesperado que aconteceu comigo, que foi triste, mas, ao mesmo tempo, bom e intenso.

Agora é exatamente 0h28 em Belém do Pará, madrugada do dia vinte de março de 2012, aniversário de minha irmã caçula. Mas o que vou dizer aconteceu na manhã de ontem.

Algumas pessoas sabem do momento difícil que estou vivendo há alguns meses. Um problema muito sério, que não me convém detalhar, o qual tem me causado muito sofrimento, desses que tiram o ar, a motivação, o sorriso. Sua visão se torna em preto e branco, nada tem cor. Ninguém morreu, mas é como se tivesse morrido.

Como ser humano, tenho lutado constantemente para não explodir e certamente isso só não aconteceu graças a misericórdia de Deus, que tem me concedido um espírito manso e uma paciência que nem eu sabia que tinha (talvez porque não tenha, mesmo, e seja oriunda do céu).

Tenho engolido tanta coisa, sido acusado de tanta coisa... mas é difícil combater opinião formada. Realmente ser julgado não é fácil, ainda mais quando sabe-se que os "fatos" apresentados são inverídicos. Acontece que tem sido difícil andar por aí com um melão entalado na garganta, pra não chorar... porque não posso fazer mais nada, a não ser exercitar minha fé, paciência, amor, etc. para com a pessoa que me odeia.

Ao chegar no trabalho, fui direto ao encontro dos meus alunos. Estava atrasado. Lhes dei um exercício, a fim de ganhar tempo para fazer meu desjejum na lanchonete que fica na área arborizada do hospital onde trabalho. Ao me dirigir para lá, em sentido oposto, vem uma médica, conhecida minha, a quem admiro e respeito bastante, apesar do pouco contato. Vou chamá-la aqui apenas de "G.".

Então lhe disse "Bom dia, G!". Ela volveu-se a mim e, com os olhos vermelhos, como de quem possivelmente tivesse saído de um choro recente, séria e de cabeça baixa, retribuiu o cumprimento, falando mais alguma coisa, dando-me uma informação que há tempos lhe havia pedido, mas ela sempre esquecia. Eu já nem precisava mais daquela informação. E percebi no seu semblante que o coração estava partido, que naquele peito havia dor, muita dor. Então, com um olhar singelo, peguei no seu ombro e, bem objetivo, perguntei: "O que você tem, G.?".

Acho que eu já esperava o que aconteceu depois. Ela veio ao encontro do meu abraço e chorou copiosamente em meu peito, como uma criancinha desamparada. Aquilo me tocou profundamente, porque estava diante de uma profissional gabaritada, ética, sempre séria, compenetrada e que aparentava uma frieza no falar, porque não falava qualquer coisa. Suas palavras sempre são medidas e, quase sempre, não vão além, nem aquém do que deve ser dito. Por isso, seu desabamento me comoveu ainda mais.

Com o coração senti algo que estava faltando sentir. E com a mente entendi algo que estava faltando entender. Senti força na minha fraqueza. Entendi, de forma prática, que não estamos sozinhos no sofrimento, pois, até então, só conhecia isso na teoria. E o abraço que recebi falou mais que muitas palavras. Ali nos consolamos. Ela havia perdido o pai para a morte há poucos dias. A ferida estava por demais recente. Eu, de outro lado, havia perdido um amigo e ainda estava vivendo o drama supracitado. A afaguei com ternura.

Senti o conforto de Deus no abraço de um ser humano e involuntariamente transmiti o mesmo a ela. Ao menos, espero que sim. Ao afastar-se de mim, G. percebeu que meus olhos encheram-se rapidamente de lágrimas, enquanto lhe contava do meu problema. Algumas lágrimas escorreram. Como homem, é duro segurar o choro. Mas engoli aquele pedregulho. Ela, ao me consolar, serenou. Que poder o amor altruísta pode ter!!!

Ela, aproximadamente, 38 anos, casada e mãe. Eu, casado e pai. Apenas dois colegas de trabalho enfrentando naquele momento juntos uma fera chamada "vida terrena". Faço este adendo apenas para evitar a aparência do mal.

O que deixo de bom para o leitor nesta história: realmente não é fácil. Viver não é fácil, sofrer não é fácil. Todavia, não sinta-se sozinho. Por trás de muitos sorrisos cidade afora existem corações partidos como o seu. E todos se perguntam "Por quê?", "Como?", "Quando?". Ninguém entende, alguns se enganam, outros preferem julgar e culpar. Mas saiba: Deus está presente no seu sofrimento. Preste atenção nos sinais. Há lições a serem aprendidas. Talvez você não esteja obtendo as respostas certas por estar fazendo as perguntas erradas. Pare. Ouça a voz de Deus. Orar não é só falar, é ouvir também. Abra os olhos e veja. Desacelere. Desligue-se um pouco. "Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus..." (Salmos 46:10).

Um bom dia, tarde ou noite a você e que Deus lhe dê sabedoria, força e serenidade para enfrentar seus problemas. Você vai conseguir atingir seu objetivo. Apenas sincronize-o com a vontade de Deus.  ;-)

sábado, 17 de março de 2012

Como Conversar com Quem Você Ama


Por Roger e Peggy Dudley

Ele: Onde está a minha camisa azul?

Ela: Não tive tempo de passá-la. Foi um dia muito atarefado.

Ele: O que quer dizer com não ter tido tempo? Você esteve em casa o dia todo!

Ela: Olhe, Buster, estive muito atarefada. Tive serviço suficiente para me manter ocupada.

Ele: Fazendo o quê? Estive fora o dia todo trabalhando para colocar o pão na mesa, ao passo que você fica em casa assistindo novelas.

Ela: Você está louco! Não faz a menor idéia do que seja trabalhar em casa: cozinhar, limpar, lavar, passar, cuidar das crianças!

Ele: Isso é conversa fiada! Você tem a vida mais fácil do que qualquer pessoa que conheço. Você precisa descobrir o que é realmente trabalho.

Ela: Ó, e você conhece, suponho. Você se assenta em seu belo escritório o dia todo, apenas para levar seus clientes a almoços e jogar golfe com o chefe. Depois vem para casa à noite, exige comida na mesa e quer assistir a TV enquanto arrumo a cozinha. Você é impossível!

Um dos problemas principais no relacionamento é a falta de comunicação. Comunicar-se significa expressar pensamentos e sentimentos de modo que o receptor compreenda o que você diz. Pois bem, segundo essa definição o casal acima está certamente se comunicando, mas não de modo a melhorar seu relacionamento. Como podemos comunicar-nos de maneira a promover relacionamentos significativos? Como conversar com quem amamos?

Na busca de respostas, muitas de nossas ilustrações são extraídas do casamento — talvez a área mais crucial do relacionamento. Contudo, as dicas que vamos discutir são boas para qualquer relacionamento no qual duas pessoas se querem bem. Podemos aplicá-las a pais e filhos, cônjuges, namorados, noivos, companheiros de quarto, colegas de trabalho, membros da mesma igreja e amigos íntimos. Todo o mundo tem alguém de quem gosta. Assim todos precisam saber como falar de modo a melhorar o relacionamento. Eis 10 dicas sobre como conversar com quem você ama.1

1. Esteja atento aos pensamentos e sentimentos

Sabeis isto, meus amados irmãos; todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. (Tiago 1:19.) Se quisermos produzir relacionamentos carinhosos, precisamos tornar-nos bons ouvintes antes mesmo de pensar em como falar. A comunicação afetuosa envolve compreensão entre duas mentes e dois corações. Precisamos saber o que a outra pessoa está pensando ou sentindo, a fim de responder de um jeito que promova o bom relacionamento.

Ouvir é uma arte que não herdamos naturalmente; ela precisa ser cultivada. Primeiramente, não interrompa a outra pessoa até que ela acabe de falar. Quando estamos ouvindo, somos tentados a pensar em respostas e contestações. Por isso achamos que podemos interromper para defender nosso ponto de vista. Essa atitude transmite a mensagem: “Preocupo-me mais com o que estou pensando do que com o que você está dizendo”.

Em segundo lugar, preste toda a atenção ao que o ser amado está dizendo. Isso é mais complexo do que parece, porque é muito fácil distrair-se e deixar a mente vagar sobre outras coisas. Ruth Graham, a esposa do famoso evangelista Billy Graham, ilustra esse ponto com uma experiência particular:

Meu marido está freqüentemente preocupado. Ele tem muito com que se preocupar. Certa vez, estávamos esperando visitas para o jantar, e eu perguntei o que ele gostaria de ter no cardápio.

"Hum, hum", ele resmungou. Eu sabia que ele estava ali em corpo, mas mentalmente ausente, e decidi divertir- me um pouco.

“Pensei que poderíamos começar com uma sopa de girinos", sugeri.

“Hum, hum".

“E teremos aquela bela erva venenosa que cresce na gruta como deliciosa salada.".

“Hum, hum".

“Como prato principal, eu poderia tentar assar algumas ratazanas que temos visto ultimamente rondando o defumadouro, e servi-las com capimsanguinário fervido e alpiste assado.

“‘Hum,hum’.

“E de sobremesa, poderíamos ter um suflê de lama e …", minha voz foi diminuindo à medida que seus olhos começaram a me focalizar.

“O que você disse sobre as ratazanas?", perguntou ele.

Ouvir com atenção é muito cansativo, mas reserve algum tempo para se concentrar nas mensagens de seu cônjuge.

Em terceiro lugar, aceite os pensamentos e sentimentos do ente querido como genuínos e não tente contestá- los ou desviar o assunto. Afirmações como: “Você não deveria se sentir desse modo”, ou “Nunca diga isso”, ou ainda, “Essa é a coisa mais ridícula que ouvi”, rompem a conversação e o relacionamento. Por exemplo, Bobby toma um sorvo de sopa no jantar e se queixa: “Isto tem um gosto horrível!” A mãe será tentada a dizer: “Não, não tem gosto horrível; está deliciosa!” Mas gosto é uma questão pessoal. Se ele não gosta da sopa, nenhuma evidência objetiva o convencerá. Bobby ouve da mãe: “Não estou interessada em sua opinião”.

Naturalmente, isso não significa que devemos concordar com tudo o que ouvimos. Afinal, temos nossos próprios gostos. Mas podemos aceitar os julgamentos e sentimentos de outrem como representativos de seus pensamentos e emoções. A mãe seria mais sábia se dissesse: “Sinto que você não goste da sopa. Pessoalmente eu a aprecio, mas você provavelmente poderá achar outros pratos dos quais gostará mais”.

Por fim, procure aperceber-se do significado da mensagem que está recebendo. Como as palavras significam coisas diferentes para diferentes pessoas, é fácil haver confusão de significados ao elas passarem de uma pessoa para outra. Podemos testar nossa compreensão parafraseando. “Você está frustrado e zangado porque o chefe o culpou injustamente pelo erro”. “Você receia que isso ameace nosso relacionamento se der a idéia de que estou dedicando muita atenção à Sue”. Então a pessoa que fala tem a oportunidade de confirmar se o interlocutor recebeu a mensagem desejada ou corrigir qualquer mal-entendido.

2. Seja tardio em falar.

Pense cuidadosamente sobre o assunto. Fale de modo que a pessoa possa entender o que você diz.

Ouvir atentamente ajudará na formulação da melhor resposta. Contribuirá para prevenir a tendência de dizer o que vem à mente sem reflexão sobre o assunto.

Uma maneira segura de conseguir o apoio do ouvinte é assumir a responsabilidade pelos sentimentos expressos. Isso pode ser conseguido pelo uso de mensagens com ênfase no “eu”, como:

(1) A feitura de uma descrição sem nuances condenatórias acerca do que foi dito ou feito, e que está causando o problema;

(2) a partilha dos sentimentos que você está vivenciando no momento;

(3) explicando porque esta conduta lhe causa um problema.

Por exemplo, se estou me sentindo frustrado porque alguém está atrazado em honrar um compromisso, eu poderia responder de dois modos diferentes. Poderia dizer: “Você me deixou tão nervoso por chegar tarde outra vez. Porque não é você mais considerado de outros?” Ou eu poderia dizer: “Estou frustrado porque realmente me aborrece estar atrazado para um encontro e sinto que causei incoveniência à pessoa que deveriamos ver. Pode me ajudar a fazer um ajuste?”

Realmente, ninguém pode nos fazer experimentar raiva ou qualquer outra emoção. Somos responsáveis pelas emoções que temos.

3. Não transforme pontos secundários em pontos importantes.

Ninguém é perfeito. A pessoa amada provavelmente tem hábitos que você acha desagradáveis. Algumas pessoas tendem a dimensioná-los para caracterizar todo o relacionamento, usando descuidadamente palavras como sempre e nunca. “Você está sempre atrasado”. “Você nunca me trata com respeito”. Essas são expressões extremadas e que não expressam a verdade.

Edith Shaeffer disse certa vez: “Se você exige perfeição ou nada, conseguirá nada”. Relacionamentos importantes precisam ser baseados em comunicação honesta. Portanto, não devemos exagerar as faltas dos outros, mas sempre dizer a verdade. Notem, porém: A verdade deve ser dita com amor. O amor….não se irrita, não suspeita mal. (I Coríntios 13:5.) Ser totalmente honesto e ainda completamente bondoso é o segredo da verdadeira comunicação.

4. Não frustre o ser amado com o tratamento do silêncio

Uma pessoa pode optar pelo silêncio por diferentes razões. Alguém pode querer punir a outrem, esperando que o problema desapareça se for ignorado. Pode achar que o silêncio vale ouro, porque com o tempo o problema se resolve por si mesmo, ou sentir que ficar calado fará alguma diferença. Nenhuma das razões acima funciona — simplesmente erguem muros e barram a comunicação.

É importante explicar por que você hesita em falar no momento e usar as três sugestões sobre o uso de mensagens com ênfase no “eu”, conforme a dica 2. Isso pode resultar na melhora de compreensão e resolver as questões de modo a prevenir seu ressurgimento.

5. Aprenda a discordar sem brigar.

Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia. (Efésios 4:31.) Duas pessoas nem sempre concordam em tudo. Mas quando você discorda da pessoa a quem ama, é possível fazê-lo de maneira calma e respeitosa, concentrando-se sobre o problema e evitando ataques.

O amor não é um sentimento tépido e indistinto, embora certos sentimentos possam resultar do amor. O amor é a decisão de se preocupar com a outra pessoa e promover seu bem-estar. Há quase um século, o notável psiquiatra, Harry Stack Sullivan, definiu assim o amor: “Quando a satisfação ou a segurança de outra pessoa se torna significativa tanto quanto a nossa própria, então existe um estado de amor”. Nem sempre sentimos amor, mas podemos tomar a decisão de agir de modo afetuoso.

No livro No Longer Strangers, Bruce Larson refere a conversa que teve com um amigo: “Naquela manhã, quando perguntei a meu amigo como estava se sentindo, ele me respondeu: Terrível! Tive uma briga com minha esposa ontem à noite e fomos para a cama sem falarmos um com o outro… Mas esta manhã ela me deu um beijo e disse: ‘Querido, eu o amo.’”

“O que você disse?”, perguntei ansiosamente.

“Eu disse: ‘Bem, eu não a amo, não amo a mim mesmo e não amo a Deus. Não posso me lembrar de ninguém que eu ame. Mas vou lhe dizer isto: Vou orar esta manhã e creio que num futuro próximo, Deus me endireitará porque Ele me ama. Ele me habilitará a amar de novo. E quando o fizer, prometo que você será a primeira na lista!’”

Note que, a despeito das palavras negativas, esse homem realmente amava a sua esposa. Com efeito, ele estava dizendo que a queria bem, embora não sentisse amor. Às vezes não sentimos vontade de amar. Às vezes nosso relacionamento parece frio. Às vezes temos raiva um do outro. É então que o verdadeiro amor se ergue acima do nível emocional e demonstra ao outro que o amamos.

6. Não responda quando estiver zangado.

A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. (Provérbios 15:1.) Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. (Efésios 4:26.)

Edgar N. Jackson, no livro The Many Faces of Grief, apresenta estes quatro “As” para lidar com a ira. Fizemos uma adaptação para conformá-los a este modelo:

1. Admita-o (isto é algo freqüentemente difícil de fazer). Precisamos assumir a responsabilidade por nossas emoções.

2. Analise-o objetivamente. Pergunte- se por que está tão contrariado. Por que essa explosão emocional? Ela faz sentido?

3. Aja de maneira inteligente e saudável, andando, rachando lenha, jogando golfe, arrumando o armário ou adiando seus sentimentos, de modo que seu nível de adrenalina seja reduzido ao normal.

4. Abandone-a depois de reconhecer que a ira não compensa seu custo em estresse e relações prejudicadas. Não podemos mudar o que já aconteceu, mas podemos escolher como reagir a isso.

7. Confesse e peça perdão.

Quando duas pessoas estão intimamente ligadas, inevitavelmente já se ofenderam muitas vezes. Quando você sabe que está errado, admita-o e peça perdão. Mesmo que julgue não ser o culpado, expresse tristeza por seu relacionamento ter sido prejudicado e ofereça- se para fazer o que for para reparar o dano. Confessai vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. (Tiago 5:16.) É isso que as pessoas que se querem bem precisam fazer para manter forte e terno o relacionamento.

E quando alguém que você ama faz-lhe confissão e pede perdão, perdoe-o de coração. Não espere até se sentir disposto. Toda vez que perdoar alguém, esqueça a ofensa e não volte à carga. Recapitular ofensas passadas impede que o relacionamento cresça.

8. Não censure.

Melhor é morar num canto do eirado, do que com a mulher rixosa numa casa ampla. (Provérbios 25:24.) Se você já fez críticas alguma vez, provavelmente descobriu que a outra pessoa se torna mais defensiva em relação a elas. As pessoas não mudam porque alguém quer que elas mudem. Elas o fazem quando possuem motivação interior. Cecil Osborne acha que “não podemos modificar outras pessoas nem por ação direta e franca, nem mediante manipulação”. “Na relação de casados, em vez de esperar que nossas necessidades sejam satisfeitas, precisamos procurar satisfazer as necessidades do cônjuge”.

Se houver necessidade de mudança, uma das opções é sentar-se com a outra pessoa e de modo afetuoso (usando os três passos da dica 2 sobre como usar mensagens enfatizando o “eu”) pedir ajuda e sugestões sobre como conseguir a mudança de atitude. Se for uma situação familiar, o tempo da reunião em família é o momento ideal para esse tipo de discussão.

9. Procure o lado positivo.

Talvez certos comportamentos da pessoa amada ou seus traços de caráter o irritem. A tendência natural é criticála. É fácil culpar o outro por situações insatisfatórias. Mas isso simplesmente não funciona. Tendemos a pensar que se apontarmos as faltas do outro, ele ficará agradecido pela ajuda e procurará se reformar. Com efeito, a pessoa sempre buscará se defender. Uma relação nunca é favorecida pela imputação de culpa ao companheiro.

Ao contrário, as pessoas crescem quando são elogiadas por aquilo que estão fazendo direito. Descubra os pontos de caráter mais fortes no ente querido e enfatize-os. Os relacionamentos crescem quando dizemos a nossos cônjuges, filhos ou a quem quer que seja, que os amamos e que eles são valiosos para nós. Quando eles reconhecem que são importantes, portam-se de maneira importante.

Ellen White comenta como Jesus buscava o lado positivo das pessoas. “Em cada ser humano Ele divisa infinitas possibilidades. Via os homens como poderiam ser, transfigurados por Sua graça… Olhando para eles com esperança, inspirava-lhes confiança. Encontrando-os com confiança, inspirava-lhes confiança… Em Sua presença as almas desprezadas e caídas compreendiam que ainda eram homens, e anelavam mostrar-se dignos de Seu olhar. Em muitos corações que pareciam mortos para as coisas santas, despertavam-se novos impulsos. A muito desesperançado abriu-se a possibilidade de uma nova vida”.6

10. Reconheça que a pessoa amada tem o direito de ser diferente de você.

Deus aprecia a diversidade. Nós a vemos em toda a criação. Não há duas pessoas ou flocos de neve que sejam iguais. Não é preciso que os outros sejam como nós, embora sejamos um (como marido e mulher ou como família), contudo, cada um de nós é único e distinto. Se apreciarmos essas diferenças, poderemos ampliar nossa experiência e aprender como crescer. Onde a diversidade é respeitada e a singularidade afirmada, o amor floresce.

Recapitule essas dez dicas e assinale uma ou mais nas quais você gostaria de melhorar. Com o auxílio de Deus, faça um esforço decidido para desenvolver maneiras novas e mais perfeitas de se comunicar com as pessoas que lhe são importantes. Os psicólogos dizem que leva trinta dias para criar um novo hábito. Imagine só — dentro de um mês novos hábitos podem ser estabelecidos e os antigos morrerão por falta de uso.

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Roger L. Dudley (Ed.D. pela Andrews University), é professor emérito de Ministério de Igreja no Seminário Teológico da Andrews University, e Margaret [Peggy] Dudley (Ph.D.) é conselheira profissional licenciada. Estão casados há 50 anos.

Notas e referências

1. As 10 dicas dadas neste artigo foram adaptadas do livro Communication:The Key to Your Marriage, de H. Norman Wright (Glendale, Calif.: Regal, 1974), pp. 188, 189, mas o material, em sua maior parte, é nosso.

2. Ruth Graham, It’s My Turn (Old Tappan, N.J.: Fleming H. Revell, 1982), p. 67.

3. Bruce Larson, No Longer Strangers (Dallas; Word Books, 1971), p. 67.

4. Cecil Osborne, Understanding Your Mate (Grand Rapids, Mich.: Zondervan, 1970), p. 109.

5. Idem, p. 141.

6. Ellen G. White, Educação (Santo André, S. Paulo: Casa Publicadora Brasileira, terceira edição), p. 80.
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