quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O papa e a volta de Jesus

As catástrofes em nível mundial junto com guerras e confitos armados podem ser entendidos como sinais da volta de Jesus? Para o papa Bento XVI, não! O site Zenit trouxe a afirmação do pontífice, feita no último domingo (14 de dezembro), de que devemos nos alegrar no Senhor, uma vez que Ele "está próximo [...] Esta é a razão da nossa alegria [...] ‘o Senhor está próximo’? Em que sentido devemos entender esta ‘proximidade’ de Deus [...] a Igreja, iluminada pelo Espírito Santo, compreendia cada vez melhor que a ‘proximidade’ de Deus não é uma questão de espaço e tempo, mas uma questão de amor: o amor aproxima!"

Em nome de um amor subjetivo, Bento XVI lança por terra toda a preocupação de nosso Salvador em apresentar os sinais de Sua vinda (Mt 24), pelos quais nos é possível vigiar a respeito da proximidade da segunda vinda. A volta de Cristo não é apenas a união mística do crente com Deus, expressa pela comunhão diária; o evento será visível mesmo aos que não têm fé na pessoa de Jesus (Ap 1:7). Jesus virá em glória nas nuvens do céu (Mt 24:30) e Seus anjos recolherão os escolhidos (Mt 24:31). As mudanças climáticas, geológicas e físicas transtornarão a ordem natural que conhecemos (2Pd 3:10). Os próprios injustos sofrerão da penalidade que consiste em estar diante de um Juiz Santo (Ap 6:15-17).

Em suma, o "dia do Senhor" é muito real, não uma metáfora espiritual. Pensar o contrário é não "amar a Sua vinda" (2Tm 4:8). Pena que o papa reduza a responsabilidade pessoal de se preparar diante da iminência da volta de Jesus por causa de um suposto amor, tão vago e despreocupado com "espaço e tempo".

(Questão de Confiança)

Michael Crichton: consenso perigoso

“Quero fazer uma pausa aqui e falar sobre essa noção de consenso, e a origem do que tem sido chamado de ciência consensual. Eu considero a ciência consensual como um desenvolvimento extremamente pernicioso que deve ser parado imediatamente no seu curso. Historicamente, a afirmação de consenso tem sido o refúgio de canalhas; é um modo de se evitar o debate afirmando que a questão já foi resolvida. Sempre que você ouvir que o consenso dos cientistas concorda em alguma coisa ou outra, procure a sua carteira, porque você está sendo roubado.

“Sejamos claros: o trabalho da ciência não tem nada a ver com consenso. O consenso é assunto da política. A ciência, pelo contrário, requer apenas um pesquisador que por acaso está certo, o que significa dizer que ele ou ela tem os resultados que são verificáveis pela referência ao mundo real. Em ciência, o consenso é irrelevante. O que é relevante são os resultados reproduzíveis. Os maiores cientistas na história são grandes exatamente porque eles romperam com o consenso. Não existe essa coisa de ciência consensual. Se for consensual, não é ciência. Se for ciência, não é consensual. Ponto final...

“Repare onde a afirmação de consenso é invocada. O consenso somente é invocado em situações onde a ciência não é suficientemente sólida. Ninguém diz que o consenso dos cientistas concorda que E=mc2. Ninguém diz que o consenso é de que o Sol está a 93 milhões de milhas de distância. Jamais passou pela cabeça de alguém falar assim.”

(Michael Crichton, “Aliens Cause Global Warming”, reimpresso no Wall Street Journal, de 7 de novembro de 2008)

Nota: Michael Crichton escreveu obras famosas como Jurassic Park e Andromeda Strain. Ele era cético quanto ao aquecimento global ser provocado unicamente pelo ser humano. Embora aqui ele trate da questão ambiental, as palavras dele se encaixam perfeitamente no debate sobre a origem e evolução do universo e da vida. Os que são dissidentes da maioria darwinista são sempre intimidados pela afirmação de que todos os “verdadeiros cientistas” acreditam que a vida evoluiu unicamente pelos processos darwinistas quando poderia ser o contrário. (Com informações do blog Desafiando a Nomenklatura Científica)

(Postado originalmente no blog Criacionismo)
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