terça-feira, 18 de outubro de 2011

Pesquisa científica comprova a existência de instinto moral em bebês. Ateístas em xeque!

A Folha de S. Paulo publicou em sua edição de ontem, 11 de outubro, uma matéria bastante interessante sobre as pesquisas realizadas pela Universidade de Washington em Seattle, que verificaram a existência de"instinto moral" em bebês de 15 meses de idade. A notícia está provocando profundos debates no meio acadêmico, especialmente entre os militantes ateístas, que fogem do instinto moral como o diabo da cruz. O próprio editor de ciência da Folha, Reinaldo José Lopes, responsável pela reportagem publicada ontem, comenta - ironicamente - na mesma edição que os bebês já viriam "programados de fábrica", o que, ainda que de maneira enviesada, comprovaria a doutrina bíblica do pecado original.
Em sua coluna na Folha de S. Paulo de hoje (12/12/11), Helio Schwartsman continua repercutindo o assunto, ressaltando que - coincidentemente - o militante ateísta Sam Harris já está disparando seus dardos inflamáveis contra as conclusões levantadas pelos cientistas americanos, algo que já era esperado, pois uma vez comprovada a existência do instinto moral em bebês, os ateus perdem parte essencial de seu discurso, que é a alegação de que tanto o comportamento moral como o religioso são aprendidos e incutidos socialmente. A pregação do neoateísmo é eminentemente utilitária, a grosso modo na base do "funciona / não funciona", já que não tem nada a propor e seu único objetivo é, por assim dizer, "desconstruir a religião" sem dizer o que quer edificar no seu lugar. Nada mais nihilista. De qualquer maneira, qualquer pessoa que já teve a experiência de cuidar de bebês e observar o seu comportamento e desenvolvimento, constatou que desde pequeninos (e obviamente imunes a qualquer controle social eficaz) eles já têm uma mínima noção do que é certo ou errado de acordo com o seu senso de justiça. As matérias da Folha estão transcritas abaixo, e valem a pena ser lidas:

Bebês de 15 meses têm senso de justiça, mostra estudo

REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE

Pais que sofrem para impedir que seu bebê arranque brinquedos das mãos dos amiguinhos podem não acreditar, mas crianças de apenas 15 meses já parecem ter um senso rudimentar de justiça, afirma um novo estudo.
Experimentos feitos com cerca de 50 crianças na Universidade de Washington, em Seattle (Costa Oeste dos EUA), mostraram que os pequenos ficam "chocados" quando presenciam uma divisão desigual de guloseimas.

E, apesar do berreiro que às vezes acontece quando bebês disputam brinquedos, as crianças do estudo, em quase dois terços dos testes, topavam dividir os seus com adultos desconhecidos.
Publicada na revista científica de acesso livre "PLoS One", a pesquisa se junta a uma série de trabalhos recentes que indicam a existência de um instinto moral aguçado nos filhotes da nossa espécie.

PRECOCE

Aliás, o estudo atual é o que revela evidências de comportamento "ético" mais cedo no desenvolvimento humano --os trabalhos anteriores só tinham demonstrado isso em meninos e meninas de dois anos de idade.
Um resumo do design experimental usado pelos psicólogos Marco Schmidt e Jessica Sommerville, autores do estudo, pode ser visto no infográfico.
Sempre no colo de um dos pais, para ficarem relaxados, os bebês primeiro assistiam a vídeos que mostravam a divisão igualitária ou desigual de comida (biscoitos ou leite) entre dois adultos.
 Como os talentos linguísticos das crianças dessa idade ainda são limitados, os psicólogos usavam algo mais simples para saber o que os bebês tinham achado dos vídeos: o tempo que eles gastavam olhando para a tela.
Trata-se de uma ferramenta já estabelecida em outros estudos do tipo. Em geral, quanto mais uma situação surpreende os bebês, mais tempo eles ficam olhando para a cena. E, nesse caso, em média, a cena em que a divisão é desigual surpreendeu bem mais os pequenos.
Depois, os mesmos bebês podiam escolher entre dois brinquedos, ambos ofertados por um pesquisador que eles já conheciam. O cientista esperava a criança escolher seu brinquedo favorito e, depois, deixava os dois com ela.
Entrava então em cena um outro pesquisador, que a criança ainda não tinha visto. O sujeito perguntava: "Posso pegar um [dos brinquedos]?".
A maioria dos bebês dava um dos brinquedos para a pessoa, e um terço deles emprestava até o brinquedo considerado o preferido.
Aliás, havia uma correlação: as crianças mais "chocadas" com a divisão injusta do leite ou dos biscoitos eram justamente as que tinham mais tendência a compartilhar seus brinquedos com os estranhos, sugerindo que tendências parecidas explicam os comportamentos.

Cérebro infantil já teria módulos 'de fábrica'

DO EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE

A investigação do senso moral aparentemente inato de bebês e crianças pequenas floresceu nos últimos anos, com uma série de descobertas intrigantes.
Bebês de dois a três anos, por exemplo, tendem a preferir personagens de desenho animado que ajudam os outros aos personagens que estorvam os demais, mesmo quando esses seres são simples formas geométricas, como quadrados, retângulos e círculos. As crianças também parecem vir "de fábrica" com algum conhecimento básico sobre física: olham mais tempo, surpresas, para vídeos em que objetos ficam suspensos no ar quando deveriam cair, por exemplo.
A explicação mais óbvia (e provavelmente mais sólida) para essas capacidades é evolutiva: seria custoso demais para o cérebro dos pequenos aprender tudo do zero, especialmente as regras básicas sobre o funcionamento do mundo e da vida social humana. Nascer com instintos morais e intuições sobre física facilitariam o aprendizado de informações mais complexas e ajudariam as crianças a sobreviver. (RJL)

Nova ciência da moral

HÉLIO SCHWARTSMAN

SÃO PAULO - A notícia publicada ontem em Ciência de que bebês de 15 meses já dispõem de um senso de justiça rudimentar acrescenta mais um tijolinho à disposição dos pesquisadores que tentam fundar a nova ciência da moral.
Uma das ideias centrais dessa protodisciplina é a de que a faculdade moral é um instinto. A analogia que cabe é com a teoria da gramática universal de Noam Chomsky. Da mesma forma que nossos cérebros são equipados com um hardware linguístico, que nos habilita a aprender praticamente por osmose o idioma ao qual somos expostos na primeira infância, nossa cachola também já viria com uma moral de fábrica.
Não se trata, por certo, de um código penal, uma lista pronta e acabada de todas as ofensas possíveis e as respectivas punições, mas de um conjunto de princípios elementares, comuns a toda a humanidade, como as noções de justiça, pureza e autoridade. Elas se combinariam umas com as outras e também com elementos culturais para formar toda a exuberância de padrões morais observáveis nos mais diversos grupos.
A maioria dos estudiosos da moral para por aqui -o que já é um projeto para gerações. A exceção é o neurocientista Sam Harris, que, em "The Moral Landscape" (a paisagem da moralidade), sustenta que é possível, ao menos em princípio, usar a ciência para decidir quais valores morais são corretos e quais são errados.
O critério de verdade escolhido por Harris, na melhor tradição utilitarista, é o bem-estar. Assim, práticas morais que contribuem para aumentar a felicidade das pessoas, como tratar bem o próximo, são validadas pela nova ciência. Já hábitos que fazem crescer a miséria humana, como castigos corporais, tornam-se uma chaga a eliminar.
Com esse engenhoso mecanismo, Harris consegue, de um só golpe, atacar seus adversários à esquerda (multiculturalismo, relativismo) e à direita (religião, tradicionalismo).
Clipping e comentários do Hélio no Contorno da Sombra

Fonte: Genizah

Nota: "Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração." (Salmos 40:8). "Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, povo em cujo coração está a minha lei..." (Isaías 51:7). "... Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo." (Jeremias 31:33). Grifo meu.  [Cláudio]








segunda-feira, 17 de outubro de 2011

13 frases Evangelísticas que produzem falsos convertidos

As igrejas se dividem sobre a cor do tapete, a construção de adições e orçamentos. Entretanto, os nossos companheiros de igreja estão indo para o inferno aos montes.

A.W. Tozer disse: "É minha opinião que dezenas de milhares de pessoas, se não milhões, foram levadas a algum tipo de experiência religiosa, aceitando Cristo, e elas não foram salvas."

D. James Kennedy disse: "A grande maioria das pessoas que são membros das igrejas nos Estados Unidos hoje não são cristãs. Digo isto sem a menor contradição. Eu o faço com base em evidências empíricas de vinte e quatro anos de análise de milhares de pessoas."

Amigo, podemos discutir sobre tantas coisas mesquinhas. Posso sugerir que nós perdemos de vista o debate mais importante de todos: "o que é a salvação?" Minha teologia ensina que a salvação acontece quando um homem se arrepende e coloca sua fé em Jesus Cristo (Atos 20:21).

Eu gostaria de apresentar treze maneiras as quais nós temos redefinido como uma pessoa se torna um verdadeiro convertido. Fazemos isso intencionalmente? Certamente que não. Temos simplesmente criado jargões que tem um grão de verdade nas Escrituras, mas é tão aberto à interpretação de que a não-convertidos pode compreendê-lo de maneiras que conduzem a falsas conversões.

  1. Faça de Jesus o seu Senhor e Salvador. Não podemos fazer de Jesus nosso Senhor e Salvador, Ele é nosso Senhor e Salvador. Estamos vivendo em rebelião contra ele e ele nos ordena para arrependimento e fé Nele.
  2. Peça para Jesus entrar em seu coração. Será que Jesus entra em nossos corações? Sim. Ele o faz. A pergunta é: "Como ele chega lá?" Não é simplesmente pedindo para ele, é através do arrependimento e fé.
  3. Basta crer em Jesus. Os demônios creem e tremem. Temos que nos arrepender e colocar nossa fé em Jesus Cristo.
  4. Você tem um buraco em forma de Deus em seu coração e só Jesus pode preenchê-lo. Temos muito mais do que um buraco que precisa ser preenchido para que possamos nos sentir completos, temos um miserável coração enganoso pecador que precisa ser limpo. Arrependimento e fé aplica o sangue do cordeiro para que se faça a limpeza.
  5. Aceite Jesus. Hum.. Precisamos aceitar Jesus? Isto esta completamente ao contrário. Precisamos que Jesus nos aceite, e Ele vai, se nos arrependermos e confiarmos Nele.
  6. Faça uma decisão por Jesus. Regeneração Decisional coloca o homem no assento de condutor da salvação. Quando nos arrependemos e confiamos, Jesus decide nos salvar. Isso o coloca no lugar de condutor ... onde Ele exige.
  7. É fácil acreditar. Embora a fórmula de arrependimento e fé parece simples, uma completa renúncia de si em arrependimento não é nada fácil. É difícil.
  8. Deus ama você e tem um plano maravilhoso para sua vida. As únicas promessas para os convertidos são dificuldades, tentações e perseguição. Se é assim que você define uma vida maravilhosa, tudo bem. Caso contrário, deve comandar todos os homens em todos os lugares que se arrependam e tenham fé.
  9. Venha a Jesus como você é. Devemos ir a Jesus tal como os pecadores que somos, mas Ele também espera um coração quebrantado e espírito contrito demonstrado arrependimento e fé.
  10. Venha a Jesus e você vai receber o perdão dos pecados e ________________ (preencher a linha com dinheiro, saúde, um casamento restaurado). Jesus não prometeu casamentos restaurado, na verdade Ele prometeu lares desfeitos porque iríamos sofrer divisão quando um membro se arrependesse e confiasse.
  11. Venha a Jesus e experimente o amor, a alegria e a paz. Temos o fruto do Espírito após a conversão? Sim. Mas se viemos buscar os dons e não o doador, não receberemos nenhum. Em vez disso, devemos nos arrepender e ter fé em Cristo.
  12. Jesus é a peça que faltava. Hum... não, o Deus do universo, não é a peça que faltava, Ele exige que Ele seja o centro de nossas vidas quando nos arrependemos e temos fé.
  13. Jesus é melhor do que fama e fortuna. Isso é um eufemismo e, francamente, é um insulto. Dizendo que Jesus é melhor do que o dinheiro é como dizer que um jantar de bife é melhor do que comer um monte de estrume. Ele desafia qualquer comparação e nós banalizamos o Filho de Deus. Em vez disso, devemos pelejar com todos os homens em todos os lugares que se arrependam e tenham fé.
Se eu aparecer na sua porta com uma lata de suco de uva e um rolo de papel toalha e me ofereço para trocar o óleo do seu carro, você vai dizer: "Não, obrigado." Se nós não deixamos alguém bagunçar com o nosso carro usando o método errado, por que permitir que o Evangelho seja apresentado de maneira tão ambígua?

Você deixaria um médico operar a seu filho que fosse "meio que" preciso? A salvação dos homens é muito mais importante do que um apêndice.

Peço-lhe que considere como você compartilha o evangelho. Você e eu sabemos o que estamos falando quando usamos essas frases, mas e o não-regenerado? É possível que tenhamos tantos desviados hoje porque nunca se converteram, em primeiro lugar? Seria provável que eles nunca tenham sido informados de que devem se arrepender e ter fé em Cristo?

Se estamos dispostos a cor dos sofás da sala de comunhão, não deveríamos estar mais preocupados com uma questão que tem consequências eternas?

Fonte secundária: A Última Advertência ao Mundo 
Fonte primária: Wretched Radio
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...